sábado, 25 de dezembro de 2010

diretas.

Posso passar a minha vida sorrindo, balançando a cabeça e sendo simpática com todos. Posso guardar o que penso pra mim, aumentar meu ciclo de possíveis amizades e me submeter a todos. Posso, mas não devo. Não devo porque tenho o direito. O direito de explodir, de decepcionar alguém, de faltar com alguém e ser extremamente maldosa. Tenho o direito de ser chata, grossa e anti social. Tenho direito de misturar o bom e o ruim e me sentir ótima assim. Tenho direito sobre a conduta da minha vida. E ninguém tem de concordar com isso. Pode ser que eu encontre minha ‘alma gêmea’ em algum beco escuro e pra nós esse seja o lugar mais romântico. Pode ser que eu faça uma amizade verdadeira antes de morrer e valerá a pena pra mim. Não preciso e nem quero que a minha vida siga em linha reta, sempre em frente. Não quero esse modelo perfeito. Venha acaso, me encontra, me faz decidir sobre pressão e rir das lágrimas no fim. Ninguém tem nada a ver se em um minuto estou sorrindo e se no outro estou chorando. Se não quero ser do tipo que abro a boca pra falar sobre mim. Ninguém tem nada a ver com o que penso e da maneira que ajo. Querem me julgar? Faça isso, se assim se sentirem melhor. Mas veja, nada vai impedir de viver a minha vida da maneira que desejo. O resto é o resto, quem faz parte da minha historia é quem eu permiti entrar nela.

uma homenagem a você.

Tudo bem vai em frente… Pode me julgar a vontade. Pode falar mal de mim para as suas amigas e tirar sarro da minha maneira de agir. Te dou a liberdade de fazer isso sem culpa alguma, como se alguma vez você tivesse se sentido culpada de perder tempo da sua preciosa vida para analisar a dos outros. Mas vamos deixar claro, eu nunca me importei com os seus comentários, pra mim era indiferente… Mas em certa altura as coisas passam do limite, e querida, estou sendo legal demais em te avisar que sua opinião não me importa de nada e que vou continuar vivendo desta maneira… Não me faça sentir pena de voce, se sua existência se baseia em toda essa futilidade, então eu me sinto boazinha vivendo para você me julgar.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

confesso.

Eu não sei conviver com mentiras. Evito, fujo, corro e ignoro. Às vezes ela vem e me pega, desgasta meu peito, solto a verdade. Mas saber que eu senti a mentira, ouvi a mentira, e vivi a mentira é tão louco, é tão frustrante, imagino um milhão de erros que cometi e ainda não consigo enxergar o ponto, volto e retorno as promessas e ainda não consigo enxergar o desdém, mas foi mentira, foi afirmado que foi engano, as palavras foram falsas, os sonhos foram criados, todas as linhas escritas e lagrimas ditas, foram fingimento. Eu respirei a falsidade, a impulsividade, a infantilidade, o orgulho. Ser um nada para alguém que tu entregou carinho, é se sentir incapaz. Sei que não sou, respiro, levanto a cabeça, não choro mais. E é bom saber que posso dormir todas as noites sabendo que fui sincera em cada frase, em cada gesto. E apesar de toda a decepção não espalho ofensas, e mesmo não sendo a hipócrita desta vez, sinto dedos apontados sobre mim. É a vida.

minhas ações.

Quantos muros terei que escalar, pixar, derrubar? Quantas músicas vou ter que cantar e mandar você ouvir? Quantos textos vou ter que escrever, quantas brigas teremos que enfrentar, quantos carros de som vou ter que te enviar, ou faixas? Quem sabe eu escreva na areia da praia ou mande um aviãozinho passar. Quantos suspiros vou ter que dar perto de você? Quanto tempo vou ter que te olhar pra ver minha cara de boba, meus olhos brilhando? Quantas indiretas, quantas noites mal dormidas, quantas mensagens no celular, quantos recados, fotos, presentes, agrados e carinhos? Quantas explicações serão necessárias? Eu te amo, ou você ainda não entendeu? Tudo bem eu faço um desenho.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E é isso..

Destino. E mesmo com todas as definições existentes, nenhuma explicação se encaixa a uma palavra tão auto-descritiva. Confesso que já relutei para não acreditar, um minuto se quer no destino, talvez para não perceber que parte do meu futuro tem envolvimento com algo que eu não conheço, eu tive medo. Medo de dizer, que o meu destino quis que estivesse aqui agora, escrevendo sobre essas linhas o que penso, medo de admitir que meu destino quis se encontrar com o destino de outra pessoa, e de outra, e outra e voltar à primeira. Eu sou fragilidade, felicidade e carinho. O destino construiu meu caráter permitindo que pessoas tão especiais estivessem ao meu lado, o destino construiu meu modo de amar fazendo com que o desconhecido fosse a minha escolha preferida, ser filha dos meus pais, e meia-irmã das minhas amigas é coisa do destino, ele faz da minha insegurança obstáculos e não me ensina a ultrapassar ele, mas como recompensa ao final da historia, o destino me mandou braços quentes, para longos abraços de conforto.

conversas aleatórias.

- Eu tenho saudade de você.
P: Promete que nunca mais vai falar comigo?
- Não posso.
P: Você ainda não entendeu que não dá pra te ter mais na minha vida?
- Mas eu insisto em te deixar na minha.
P: É melhor me esquecer para sempre.
- Vou lembrar de você até o próximo capitulo.
P: Como assim?
- Um dia eu vou encontrar outra pessoa que me permita sentir as borboletas de novo, e vou voltar a me sentir a paixão de novo, mas enquanto isso, eu lembro de você, por conforto.
P: Você tem problemas.
- Eu sei.
P: Eu quero é ir embora daqui.
- Eu vou ficar aqui e não sei quando volto.
P: Boa sorte.
- É recíproco.

( Silêncio. Um pouco depois.. )
P: Não posso te deixar assim
- Você já me deixou assim.
P: Eu tenho que cuidar de você.
- Eu é que cuidava de você.
P: Eu não queria que terminasse assim.
- Mas depois de tudo que aconteceu né..
P: Então porque ainda sente minha falta?
- Porque o seu amor, ainda está nas minhas veias e ficar sem falar com você, me mata.
P: Você sabe. Eu te amo, mas não posso.
- Você é livre, eu me cuido.
O fim dessa história, eu ainda não sei. Mas eu sei que isso tudo ainda não acabou.

sábado, 11 de dezembro de 2010

lembranças..

A ultima vez que cruzamos nossos olhares foi vazio. Meus olhos castanhos, e os teus pretos sem expressão, era o fim que se antecipava nos gestos. Construímos nossa historia, e a destruímos, destruímos outras historias para que a nossa fosse construída, nos cansamos das tentativas falhas de ficarmos, perdemos encanto e aí acabou. Eu admito que choro vez enquando, e que suas palavras me mataram, que agora teu jeito me mata, que ver sua essência tão morta me mata. Mas eu vivo, vivo sim, eu vivo, te desejando felicidade, sentindo saudade, pensando em você. E eu sei que vai passar, e os mais intimos me dizem que vai passar, então assim me sinto bem em meio ao conforto da espera. Se você se esqueceu, se acha que menti sentimento, se quer um tempo pra pensar, tudo isso é coisa sua, mas se eu posso te pedir alguma coisa te peço para que não volte a minha vida e por favor não dirija mais a palavra a mim, e por favor não me peça nada, as lembranças são minhas e as quero relembrar eternamente.
Quem dá rumo ao que sinto sou eu e como diria Caio Fernando: “Tem pessoas que a gente não esquece nem se esquecer”.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

eu respiro.

De uma forma incrível eu, que sempre fui tão pesada e áspera, tenho acordado todos os dias mais leve e suave. As coisas não tem sido perfeitas, mas tenho sabido lidar com todas elas, os problemas já não me deixam tão abalada, e as quedas não me fazem pensar nem por um segundo que meu lugar é o chão. Levantando após cada tombo, de maneira cada vez mais radiante. A vida tem sido generosa, a felicidade encontrou morada em meus dias, temos sido ótimas amigas. Ela anda me ensinando tantas coisas a respeito dos outros, e principalmente de mim mesma. Uma das lições que aprendi com ela foi a que eu não devo me importar tanto com o que os outros dizem a meu respeito. Afinal, a verdade pode estar explícita como for, as pessoas sempre enxergarão só aquilo que quiserem ver. Não importa o quanto eu me esforce para ser agradável a todos, nunca conseguirei, e fazendo isso corro o perigoso risco de abandonar minha real personalidade, por outras várias, todas falsas. Faço parte da minoria que ainda acredita que o amor próprio e a consciência são indispensáveis numa vida que preza por paz e felicidade.

É chegada a hora de tomar outros rumos, valorizar outras amizades, e agir de forma diferente.

presa nos meus próprios versos.

Me sinto presa nos meus próprios versos, nem minhas frases agora podem dizer o que sinto, pois estou presa em um mundo onde a privacidade não existe mais. É como se tivesse julgado aqueles que andavam com bolas de ferro nas pernas, mas estivesse caminhando para o mesmo erro. É esse problema que nós temos, de só entender as coisas ,nos colocando no lugar dos outros. Você só entende a dor do tapa na cara , quando leva um. Sinto que estou deixando as palavras tão presas que elas não tem mais forças para aparecer. Já tentei e tentei me explicar tantas vezes que até as palavras se recusam a sair. Nem minhas palavras me apoiam mais.

sábado, 30 de outubro de 2010

não é e ponto final.

Eu bem queria que fosse. Você me decifra quando eu menos espero, diz que entende o que eu digo e minha vontade de ir embora. Entende minhas vontades e que eu reclamo que estou solteira há tempo demais. E diz que ou eu subestimo, ou eu superestimo as pessoas. Nem a minha terapeuta percebeu isso.

- Eu, por exemplo. Você me subestima muito. Não deveria ser assim.

É, não deveria e eu juro que tentei ser diferente. Mas é que, bem, não me leve a mal, mas não é você. Não é você porque aquele dia que eu te abracei e eu senti o teu coração, mas procurei o meu coração de volta e não achei nenhuma batucadazinha, nem assim de leve. Não é você, porque você falou comigo e eu não tive vontade de responder. Nem aquela votadezinha de te dar uma mordida, de leve. Não é você, porque eu percebia o seu nervoso e só pensava que queria muito que fosse, porque aí estaria tudo resolvido e eu não teria mais historinhas tristes de amor pra contar. Eu bem que tentei. Mas não era você.

Não é você, porque eu tentei falar de mim e só ouvi de você. Não é você porque eu bem que tentei ser autêntica, mas me descobri fazendo tipo pra te agradar. Não é você porque eu descobri uma psicose em voce e eu não entendo gente que é tão "encucada". Não é você porque você é do tipo que gosta de discutir as coisas e eu bocejo só de ouvir falar nisso. Não é você porque eu não gastei noites em claro na internet e nem quis ser tão seletiva. Não é você porque, desculpe dizer, eu me peguei pensando em outra pessoa – e pior: não é você porque eu me peguei pensando em outra pessoa de quem eu nem gostava tanto assim.

Eu bem que queria não ser exigente e não subestimar e voltar a passear de mãos dadas depois de nem lembrar mais como é que se namora. Mas não é você, e não é papel nem meu, nem seu, fazer com que seja. Ser você era vontade de Deus, do destino, da conjunção dos astros, de algum encontro de planetas não previsto no meu mapa astral e, desculpe, mas isso não aconteceu. Não é você, entende? Eu queria demais que fosse, mas não é você. Entende? Pela última vez, eu até gosto de você e queria gostar mais. Mas não consigo, porque não é você. Assim, pronto, simples assim. Não é você.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

abafado

Tem dias que o cinza está dentro da gente. E vem sempre às quartas-feiras. Hoje é assim, semana passada também e a outra também e tem sido assim.. uma insistência mais que recorrente.
Me incomoda tanto.
É um silêncio que não deveria existir, são palavras que não tem vontade de sair. Parece que não me conheço. Me estranho no espelho, no que penso, no que reajo. Não me encontro. Todos os vãos são maiores, todos os casos mais difíceis, todas as vias inacessíveis. Todas as pessoas mais ausentes, desencontros mais presentes.

e eu, ali.. aqui.. espaçada.

Como se todas as dores fossem mais doidas, as soluções menos deferidas. Parece frescura do ângulo que você olha.. Vejo a mesma coisa também. (talvez eu precise de um motivo, um único, pequeno o suficiente para pedir arrego.)
Então tudo venta e chove ... uma enxurrada.

De repente o céu limpa.
Temporariamente.

Insônia.

Horário de verão não facilita em nada para quem já tem problemas para dormir. Os programas da madrugada ficam bom pra assistir mais cedo e, quando às três horas da manhã você resolve ligar a tv pra ver se pega no sono no meio de algum filme do Corujão, já está passando o primeiro jornal do dia. As notícias para quem acorda cedo.. Como assim? Eu ainda nem dormi. E agora com essa internet via celular, que eu não durmo mesmo. Provavelmente, uma das razões por que Deus deu a insônia é para fazer a gente pensar na vida. Sério mesmo. Poucas pessoas ficariam voluntariamente quietas no escuro por horas. Só enquanto a gente vira do lado direito, lado esquerdo, mão por cima, mão por baixo do travesseiro, para avaliar prós e contras e planejar soluções gigantescas de futuro, de decoração a planos para mudar o mundo. De comprar travesseiros novos a se mudar para a Espanha e morar para sempre longe de casa, fim.
E, se não deu para pegar no sono até agora, não é o jornal que vai ajudar. Só para ouvir falar da Indonésia.. ou de propaganda eleitoral. Vejo a campanha eleitoral descer o nível mais alguns degraus e só não fico mais triste porque, bem, eu moro na Bahia.
Daí o travesseiro incomoda de um lado. O pescoço dói, eu viro pro outro e procuro uma almofada pra apoiar. Devia comprar um jogo de cama pra novos. E umas almofadas, e uns lençóis. E umas roupas novas. E uma calça que me servisse. Falando nisso, semana que vem tem ENEM e eu preciso estudar..

Ai, que dor nas costas, deixa eu experimentar deitar de outro jeito. Amanhã depois da aula eu bem que deveria começar a estudar pro enem, como tinha planejado. Difícil, vou estar morrendo de sono, já que até agora ainda não consegui dormir. Eu devia era procurar um médico. Meus olhos já estão ardendo e nada de o sono chegar. Acho que vou ligar a luz ou celular, ler um pouco. AH. Que barulho é esse?

Ah, sim, é o despertador. Hora de ir pra escola.

sábado, 23 de outubro de 2010

Tempo?

Não temos mais, a decisão é agora . Gritar, chorar, bater as portas, não adianta, as pessoas ao seu redor não estão interessadas no seu desespero, no mesmo minuto que elas que estão com mil pedras nas mão, pedirem a sua resposta. Elas não estão com o coração acelerado, nem quase parando de respirar, é fácil pra elas exigir algo enquanto o problema delas é no máximo escolher a cor da camisa que usarão no dia seguinte, e mesmo aquelas que você sabe que passam por algum problema maior, parece que refletem toda a ira e insatisfação que estão passando nas suas vidas, no seu problema, como se isso fosse resolver o delas. Decida qualquer coisa a qualquer hora, afinal, elas por algum motivo não podem esperar, as pedras não esperam. É isso que se escuta da grande maiorias das pessoas, ou o que a maioria delas quer lhe falar em meio de um grande blá blá blá: Decida-se logo você vai acabar machucando alguém mesmo,então faça o que tem que ser feito. E é nesses momentos quando se está vulnerável, que qualquer tipo de resposta ou conselho que te pareça resolver o problema, faz com que você tome decisões que talvez não escolheria. Mas aquelas pessoas não sabem que depois que toda essa adrenalina passar, que depois que elas lembrarem que tem outros problemas pra resolver, que tem outras pessoas querendo arremessar pedras NELAS. Elas se recolhem em seus casulos e quem fica destruído, machucado, é você.

sem título .

Esse é o segundo texto que começo, e confesso que tenho medo de não termina-lo também. Não sei explicar o que anda acontecendo, com meus dias que pararam, como em uma historia, aonde a historia perde seu percurso, talvez tenha perdido o meu. Não sinto falta, das coisas serem sempre iguais, alias às vezes quando bate a insegurança de não saber o que me espera a saudade de dias assim aperta. A cada nova linha que escrevo no meu livro de existência, eu coloco um medo, e na verdade é sempre o mesmo medo, o medo de ter que reconstruir novamente meu órgão vermelho e pulsante, sozinha dessa vez. Eu acredito no amor que recebo, mas há tantos altos e baixos que me doem, acho que ninguém sabe o quanto me dói. Talvez o fato de não estar conseguindo escrever, tenha a ver, com a desorganização sobre aquilo que sinto, e não se confundam há uma desordem apenas não duvida, as duvidas eu já escrevi em outros textos quando ainda conseguia escrever.. Sobre o que me faz tão bem, eu ainda consigo eu sei, mas eu preciso que tanto eu quanto a outra parte que me envolve estejamos em sintonia, e agora sinto que não estamos.

“A carta que escrevi pela manhã está guardada, mas agora pouco importa novamente as palavras, foram mais fortes do que o sentimos, quem sabe um dia ela irá para mãos de seu dono, dono não apenas dela, mas também da minha alegria, do meu amor.”

Não sei, o quanto isso é relevante, mas eu gosto de compartilhar a minha angustia, gosto de ser ouvida, ou apenas imaginar que alguém soube o que ando sentindo. E apesar, desse aperto, que tomou conta da minha manhã ensolarada, o que ando sentindo essa semana é até bom. Vai entender o coração.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

voltando..

Passou um tempo daqueles curtos desde que escrevi um ultimo post.
E de repente cairam as saudades, como uma das malas que me esqueci de fazer.
Voltar a minha cidade foi bom. Vou ter tantas, mas tantas saudades.
Me peguei passando por caminhos que fazia antes, quando morava aqui e senti saudades daquela época boa. Relembrei com meus amigos a época na escola juntos. Até resenharam de mim por causa do meu extenso rolo com meu ex namorado. Por vezes não sei o que se passava na minha cabeça ao não querer ele. Eu sempre amei ele, mas há frases que são famosas por alguma razão e você não sabe o que tem até que o perde. E de repente eu não posso perder Kaio, nem a minha mãe, nem o meu pai, nem Marcela, nem Irlandinha, nem ELE, nem minha cachorra e a minha cama e os meus cds, meus queridos posters e nem as minhas eternas gravações de Rebelde.
Não me sinto em casa para por coisas a gravar na televisão, entendem? Nem para por a roupa a lavar, nem para fazer exigencias, acrescentar o que eu gosto a lista de compras, ver os filmes que eu adoro e por musica alta no quarto, para cantar e dançar como louca. Nem sequer gosto de escolher o canal...
Isto não é casa e isto não é familia. Não por falta de amor mas por falta de prática e ambiente.

Gosto de ter a casa do meu jeito, sentar com as com as pernas pra cima na sala, assistir os meus canais preferidos e não brigar pelo controle, escolher o que comer, saber que posso trazer meus amigos pra casa e fazer a nossa alegria.

Será que as alegrias se podem repetir? Como é que eu posso recriar alegrias, como é que eu posso recriar a calma? Onde está o amor?

Você não sabe o que tem até que perde, mas também não sabe o que perde até que isso chegue. Espero que o segundo seja o meu caso.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

me mantem aquecida

Existem vários tipos de pessoas. São tantos que se eu fosse descrever todos, isso se resultaria em muitas e muitas linhas, sem contar o que é capaz de se enxergar nas entrelinhas. E é incrível que entre tantos tipos, um chame tanto a minha atenção. Não sei se posso descrever sem inventar uma expressão. "Manter aquecida". Existem pessoas que não precisam de descrição, que não precisam de depoimentos gigantes ou palavras doces o tempo todo, essas pessoas estão acima de qualquer gesto. É o tipo de pessoa que só de te abraçar, faz você se sentir melhor, e que também faz com que você saiba que não é só para ter algo em troca. É porque realmente se importa com você. Sinceramente? Nos dias de hoje, isso é tão raro que tudo o que eu posso fazer é agradecer. Agradecer por levar comigo esse tipo de pessoas. E por mais que eu não diga isso o tempo todo, eu amo vocês, obrigada por me manterem aquecida.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

cheguei aonde eu queria ?

Dois mil e oito. Este número representa algo para você? Bem, a principio não. Já faz algum tempo que eu tive pensamentos que acharia que iria se concretizar, hoje percebi o quanto os planos são simples, e as realizações tão misteriosas. Lembro de quando tinha meus 16 anos, e que sonhava com uma idade em que eu fosse extremamente livre, que minha vida já tivesse um rumo e que apenas seria preciso segui - la e respirar, nada mais. Que eu poderia ter todos os meus desejos em um momento exato, que não fosse preciso eu tomar decisões ou então um manual de instruções explicando tudo seria o necessário. Que eu poderia sair à hora que eu quisesse, beber até meus lábios ficarem adormecidos e no outro dia não haveria ninguém me interrogando. Que eu me apaixonasse por quem o meu cérebro quisesse, e largava no momento que eu bem quisesse. Que nunca e ninguém vai me ferir com palavras, ou então eu feri
elas. Já faz algum tempo... Hoje eu olho para trás e percebo o quanto as coisas mudaram e o quanto essas mudanças me fez mudar, não da maneira que eu planejei, mas acredito que da maneira mais certa. E é incrível a capacidade de nós humanos planejar, planejar e sonhar. E cá entre nós, será que minha infância já passou? Ou será que ainda estou perdida nela? Às vezes caio em um pensamento que me faz acreditar que os sonhos acontecem de uma maneira diferente, e que é preciso decifrar eles para a realização existir. Mas basta eu fechar meus olhos para perceber que estou em um ciclo de vida, onde tudo ao meu redor se movimenta constantemente, e às vezes eu preciso correr ou então ficar paralisada. Meus sonhos conseguem se movimentar, sim! Enquanto eu sonho, eu respiro. Enquanto eu tiver o ar, eu poderei sonhar eu poderei viver sem haver ninguém para proibir.

pouco a pouco.

Minhas mãos estão cansadas, não tenho mais onde me agarrar. Mas será que existe alguma coisa ainda neste lugar para eu proteger? Tudo o que eu achei que era meu até hoje nem existe mais, está mais distante do que eu posso imaginar, não consigo mais correr para alcançar, meus pés estão feridos porque esta estrada maldita está cheia de obstáculos. Vou sentar aqui e pensar em te perder, ou vou tentar te esquecer? Eu nem sei mais o que interessa, o tempo já escureceu mesmo, agora me sinto calma, o vento me faz companhia e o chão molhado pelo sereno vai curar esses meus ferimentos. Foi por medo de chegar até nesse ponto que eu lutei tanto, mas agora que já estou aqui mesmo vou deixar você ir, vou seguir meu caminho já sei andar sozinha, agora tanto faz. O tempo mudou, já escureceu estou indo de volta pra casa. Não estou perdida, só preciso de alguém que me mostre o caminho mais duvidoso. Nunca gostei do certo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Voltar atrás.

Não gosto de me arrepender do que fiz ou faço, mas é um pouco dificil. Queria poder voltar ao tempo, pra aproveitar mais as pessoas que tirei da minha vida, e por orgulho não quis voltar atrás. Queria ter evitado brigas, não ter me aproximado de certas pessoas e não ter deixado que outras escapassem de mim. Não estou totalmente arrependida, mas queria que as coisas fossem mais simples, ou não. Queria poder ter certeza de que aquilo foi realmente certo, e que tudo acontece como tem que ser.. Queria não ter tanta duvida sobre as pessoas, e não ter tanta certeza de que algumas são e sempre vão ser fieis a mim. Ninguém sempre vai ser fiel a ninguém, fidelidade entre duas pessoas é uma coisa inconstante, enquanto existe algum tipo de vinculo, se é fiel, de alguma forma, mas nem sempre e nem em todos os sentidos. Queria poder não estar tão certa das pessoas que eu amo, e, poder esperar tudo delas. O amor realmente é cego, ele me impede de ver o que é obvio, não me deixa duvidar, me dá certezas incertas e depois uma saudade.. e que saudade.. Geralmente é isso que resta de alguma amizade, por mais que o fim dela não tenha sido uns dos melhores, alias, que final é feliz? Ah não ser que você queira realmente um final, só que a saudade é inevitável, baby. E o que eu posso falar é de amizades, nunca amei ninguém de verdade a não ser os meus amigos, nunca desejei tanto alguém como eu os desejo, nunca.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

eterno vira pó.

Tudo dando certo, ou quase certo. Começando a perder os amigos do ensino médio. E ainda faltam alguns meses pra tudo ter um ponto final. Com o tempo as pessoas começam a ir embora das nossas vidas. E não vão, nem vem em vão. Tudo que chega, chega sempre por alguma razão. E creio que tudo que vai também. Cada um que vai, parte deixando alguma coisa de si, e levando alguma de mim. E deixa principalmente a saudade. (...)

For me.

The truest thing I've ever received:

Priscy, maybe writing is not my best ability, but I would try to express with my own words all what I am feeling at this moment. You appeared in my life one day, and I didn´t realise it. We started talking about music and little by little we met each other. I couldn´t believe that I feel for a person who is thousand miles away from me. But I did it. And I have to told you, so one day I had to do it with the fear that you don´t feel the same as me. But you answered yes, and I felt very happy. Now, every day I try to talk with you as much as I can, because I want to know about you, my love. I want to listen to you, I want to read you, I want to know all about you and help as much as I can if you feel lonely or sad for any reason. I feel attracted by you, you are beautiful, very nice person who I can´t find every day in the street, you are special, love. I love you and I don´t want that this finishes in a short time. I love you, linda.
Joseba Martínez


You don't need to see me, that I love you like I love you today. You make me smile even unintentionally. Nothing more is needed than to hear his voice and talk to you for my day to shine and become more special. You can make me happy just to exist. It's amazing, because I never really think I would like someone, how I love you. I can not explain how or why, just know that I like, and although some people say that is impossible. I know that is no small thing. It's a different feeling, and does not become less so. I know that, although difficult to explain, you're my real need. Even from afar, I love you as if you were by my side. You're present in my heart for every second of the day.
Priscilla Bulhões.

domingo, 12 de setembro de 2010

remember.

Li um texto que dizia que nunca devemos aparar nossa franja, que quando um cara te machuca ele gosta de você, e que quem sabe um dia iremos conhecer um cara incrível, e sermos felizes para sempre...
Ah, eu acredito em algumas historias. Adoro a historia do menino que nunca queria crescer. Sabe, eu sempre aparo a minha franja, eu nunca espero por um príncipe, e eu aprendi que quando ele te machuca ele não te quer. É eu não queria crescer. Mas, infelizmente não podemos viver de histórias. "O importante é sempre ter esperança."
E pra mim, a esperança é uma palavra que usamos quando não queremos deixar que vejam o quanto estamos sofrendo. Eu vivo, na minha historia. E na minha historia, só vejo incógnitas. Esperança na verdade é fé que tudo, vai ficar melhor.
Mas, nunca vai voltar a ser como antes. Esperança é futuro, o antes é lembrança.
E eu quero viver das minhas lembranças. E não me importa se isso vai me prejudicar. Lembrar do quanto algo te fez bem, não prejudica. Gosto dos meus capítulos anteriores. E nem me pergunte para que, lermos o que já passou.
Porque mesmo, às vezes doendo eu ainda sim consigo ser feliz, e levitar a alma. Eu preciso ler os antigos capitulos para construir os novos. E se você não consegue entender, eu te dou uma dica: É só não se entregar a dor.

for you

Penso em você. Não quero que me entenda, sei que sou confusa. Nunca me esqueça, pois nunca, nunca me esquecerei de uma pessoa tão maravilhosa como você, te quero bem, e sei que esse é o nosso destino. Ah, esse sentimento que me trás tanto medo de nada dar certo ao fim, e esta me fazendo pirar. Você já mora em minha mente, e sei que ninguém e nada vão tirar você daqui de dentro de mim. Se o amor é tão sofrido assim, jamais quero amar outro alguém, pois ja me acustumei com essa dor, que nunca acaba, e não me deixa em paz em momento algum. Saber que nada é certo, eu e você, mas que eu peço todos os dias que o meu sonho vire realidade. O meu amor depende do seu, estarei sempre aqui, e você sabe disso, mesmo eu não querendo ser fácil assim, eu te quero comigo. Você pode não precisar de mim, mas eu sim preciso de você a todo instante. Porque eu adoro sua simplicidade, e o jeito que conversa comigo. E fico cada vez mais encantada, mesmo com o passar do tempo e distancia. As vezes me pergunto de onde saiu o ultimo cavalheiro deste mundo. E fico feliz, por saber que eu conheço ele, mas fico triste porque ele não está ao meu lado. Mesmo com toda a distancia, e os desentendimentos, mesmo com todo este meu modo particular de ser chata, vejo em seus olhos e em seu sorriso paixão.

"You think I'm pretty without any makeup on, you think I'm funny when I tell the punch line wrong, i know you get me so I let my walls come down. Before you met me i was alright but
things were kinda heavy, you brought me to life. Let's go all the way tonight, no regrets, just love. We can dance until we die,you and I, we'll be young forever. You make me feel like I'm living a teenage dream.The way you turn me on i can't sleep Let's run away and don't ever look back. Now baby I believe this is real so take a chance and don't ever look back"

terça-feira, 7 de setembro de 2010

minha verdade

Um dia conheci uma menina. Eu disse a ela que eu tinha medo de me apaixonar, na verdade a forma que eu descrevia o meu medo, mais parecia uma fobia, um medo acima do normal.
Ela não me entendeu, afinal medo de sentir uma das melhores sensações do mundo é realmente inacreditável mas depois de uns dias acabei ela acabou me entendendo. Eu disse a ela que já tinha chorado demais por quem não me valorizou, disse que já tinha sofrido demais e esse medo que eu adquiri foi mais uma forma de defender meu coração da dor. Ficamos muito tempo sem nos ver mas quando nos vimos, ela me achou diferente, minha alma dramática tinha partido, meu sorriso era mil vezes mais bonito e mesmo sem ela perguntar, pode perceber que a paixão tinha se achegado em meu peito, nem precisou me perguntar, os meus olhos já disseram tudo. Fiquei mais bonita, mais confiante e eu disse a ela que não sabia se ele realmente era o amor de minha vida mas que ele era o mais diferente de todos, e ainda disse que ele era o que sempre havia pedido a Deus, disse que por mais que eu tivesse ficado tão confusa no inicio sempre quis ele. Então fui embora, fiquei tão feliz por ter visto ela e ela ter se alegrado com a minha mudança. Pena que meses mais tarde nos reencontramos. E eu ainda estava diferente, meus olhos ainda brilhavam, ainda estava bonita mas tinha se tornado mais mulher, estava mais inteligente mas menos amável. Eu olhei para ela e disse: Hoje por mais que acredite no amor, hoje por mais que meu medo ridículo tenha partido, estou insegura, não por que não tenho mais namorado, e sim por que acho que nunca vou conseguir entender as coisas do coração, me sinto traída de todos os lados, meu coração dói, sempre disse que não iria sofrer e não sofro, apenas sinto falta de um abraço, apenas sinto saudades, e hoje sei que o que te faz sofrer não é a pessoa que você perdeu é somente a saudade que ela deixou, mas não choro, por que ‘' a vida é uma caixinha de surpresas’’, e quem me merece está por ai, talvez perto, talvez longe...
Ela concordou comigo, me disse que eu era insubstituível e que nenhuma menina seria igual a mim. E que a maior perca seria a dos que me perderam...
É ela me amava.

meus momentos de (in)sanidade.

Eu sempre escolhi as coisas mais perigosas, mais incertas, mais ousadas, mais difíceis, mais complicadas. E só agora eu percebi que isto ferrou uma boa parte da minha vida.Com isso eu fiquei decidida demais e quando coloco uma coisa na cabeça, nem que eu quebre a minha cara, eu vou fazer. Muitos dizem que é burrice (e na verdade eu tambem acho), mas eu prefiro assim. Gosto de planejar coisas quase impossíveis pra se um dia elas acontecerem, eu vou saber o que fazer. Sonhar, viajar... São coisas que se eu não fizesse, provavelmente já teria feito uma grande besteira. Isso muitas vezes me livra do tédio. Então acho que às vezes vale a pena ligar o som alto, ouvir Lady GaGa e pensar em como seria a sua vida se voce não fosse voce, ou se voce fugisse de casa com apenas uma mochila e o dinheiro da passagem de ida. Não estou dizendo que é certo voce ficar anos e anos planejando uma coisa enquanto a vida passa. Mas é melhor estar sempre preparado para as surpresas da vida, do que acontecer alguma coisa improvável e a única coisa que vc consegue pensar é “ E agora?”.

♪ Comecei a postar ouvindo Speechless [Lady GaGa] e terminei ouvindo Falling Donw [Oasis].

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

É uma compulsão horrível

de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofrimento, com textos que me vem prontos e faces que se sobrepõem as outras. Para que não me firam, eu minto. E tomo a providencia cuidadosa de eu mesma me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

eu quero alguém.

Que tenha coragem. E saiba amar coisas simples e mulheres loucas. Quero alguém que acredite em realidade. Que esteja farto de sonhos perfeitos e Romeu e Julieta. Quero alguém que entenda o que é TPM. Que me faça rir. E que minta pouco. Quero alguém que goste de ler. Que me dê presentes fora de época. E que goste de rock. Quero um amor que me compre biscoitos divertidos, cremes da Victoria Secrets e duas alianças. Que tenha uma casa. Com guarda-roupa. Gato. Cachorro. E uma cama de casal. Ah mas se for cheiroso e beijar bem, esqueça tudo.
PS: e se for você, eu me contento com um banho de mangueira e brigadeiro na panela ;)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

É difícil me iludir.

porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar. Tenho um lado que leva as coisas muito a sério. Eu pareço ser uma pessoa que não leva nada a sério. E o que me salva na minha vida é que eu não consigo levar esse meu lado sério tão a sério.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Utopia.

Dá vontade de mandar meia dúzia de gente tomar no cu e correr pra casa chorando, se trancar no quarto pra tomar um toddy e jogar playstation até ficar vesga. isso de escolher qual cara eu vou vestir hoje fode com tudo. sempre. é, eu confesso que não é exatamente a realidade que eu esperava encontrar. talvez isso mude. talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me sequestre de uma vez. talvez você pule esses tres ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar. talvez você ainda possa pular no rio e me salvar. ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Perdi e sei aonde perdi.

Pra onde foi a minha inspiração? Cadê? Uma preguiça de acordar. Uma preguiça de tomar banho, escolher uma roupa, escolher entre bolo de chocolate e suco de laranja. Tudo parece ter o mesmo gosto falso. De forte somente a preguiça de contar de tantas preguiças. Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrada. Sendo assim, tá na cara e não tem pane: ando meio mal mas vou sair dessa.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Leiam por detrás dos meus olhos.

Nem tudo é como a gente quer. Mas, isso não quer dizer que não é tudo que precisamos. Muitas vezes, essas coisas que a vida nos coloca pelo caminho são bem melhores do que a gente esperava. Veja bem, a hora mais bonita do dia é aquela em que o céu fica vermelho, e não azul. As mais belas noites são aquelas poucas em que a lua pega emprestada quase toda a luz do sol e a gente não precisa de lanterna pra caminhar. Exemplos não me faltam: a gente só ama o frio porque pode se envolver em mil casacos e cobertores, bem como agradecemos pelo sol de verão somente depois de mergulhar num mar gelado. Eu posso não ser o que você esperava, mas a gente não escolhe o que quer sonhar quando coloca a cabeça no travesseiro. E que atire a primeira pedra quem não gosta de sonhar aqui. Eu posso não ser o que tudo que você precisava, mas a gente vive e morre sem saber do que realmente precisamos. Eu posso não bastar. Então que baste o amor.
Eu posso não ser um monte de coisas, mas tenho certeza de tudo aquilo que sou: um céu vermelho, uma noite de lua cheia, um cobertor e um banho de mar, e tudo o mais que você quiser de mim.

Modinhas .

A pior coisa que pode existir no mundo é: POSER.
Hoje me perguntaram, Priscilla o que é poser? Tentei explicar e fiquei com isso na cabeça.
Poser? É aquela que sempre segue uma modinha ridícula. Eu, sinceramente, penso que se você quer ser fã, seja um realmente, e admire o seu ídolo pelo que ele é, e não porque é bonito, maravilhoso, e derivados. Aposto que eles tem muito mais pra mostrar do que apenas rostinhos bonitos, têm uma personalidade incrível e de se admirar. Não é fácil viver com a fama, não se tem privacidade, e é preciso muito caráter para não deixar isso mudar sua mente. Conseguem passar por cima de todos os boatos, críticas. Pois são fortes como pessoas, e admiráveis por dentro. Então, poser, aconselho à você saber mais de seus supostos ídolos, paixões ou modinhas antes de julgar, ou até mesmo dizer que os ama. E mais, para os fãs esnobes: O que se conta é o amor que criamos por eles, não o que fabricam para comprarmos.

domingo, 25 de julho de 2010

Muitas coisas mudaram.

Nada mudou.
O meu eu atual, assim como o eu de tempos atrás, se sai de comparações e grita pra todos, mesmo sem o uso de palavras, que evoluiu, que cresceu, que amadureceu. Uma meia-dúzia de alterações superficiais e essa carcaça de alguem que deve ser "madura" que me reveste não são o bastante para que eu me prive de ser quem eu realmente sou. Eu sou aquela por detrás da carcaça. É leve, mas é pesada o suficiente para que às vezes eu me veja na obrigação de deixar ela de lado para respirar um pouco de ar puro. E há 2, 4, 6 anos atrás, tudo era exatamente igual. Mudou apenas o cenário, a circunstância e a intensidade com que eu sinto isso. Hoje sou capaz de sentir mais, e não sei até que ponto isso pode ser bom, ou até mesmo, saudável. Eu pensava sobre as mesmas coisas, da mesma forma, com o mesmo negativismo que sempre andou de mãos dadas com minha alegria e diversão que distrai a maioria. Tudo mudou sem nada mudar. Muito mudei sem nada mudar. E isso nunca foi tão óbvio como agora.

Amizade de verdade.

Eu acho que amizade de verdade é uma coisa bem rara hoje em dia. Eu já tive varios tipos de amigos, amizades que duraram anos e duram até hoje, e amizades que duraram dias, meses, mas foram vividas intensamente e que ficarão sempre na memória (na minha pelo menos) e acho que ainda vou ter muitos amigos diferentes, e o mais legal disso tudo é que a gente aprende a respeitar as diferenças, o jeito de cada um e a gente descobre que não é ninguém pra julgar alguém. Cada um tem suas manias, seus momentos, seus defeitos e suas qualidades. Ninguém é totalmente bom, assim como também ninguém pode ser totalmente mal. Dentro do coração de cada um, por pior que pareça, sempre há bondade e nunca é tarde pra tentar fazer com que essa bondade se torne maior que os defeitos, isso se chama evoluir.
E é através dos erros que as pessoas crescem (ou não). Muitas vezes as pessoas persistem nos próprios erros, talvez seja por uma extrema necessidade de aparecer, ou talvez, porque esteja tentando acertar. Mas o que vale mesmo, é ter amigos, não muitos, mas o suficiente pra se sentir tranquilo. Confiar? Em poucos. Mas sempre deve-se confiar em pelo menos um amigo, pois quem não confia em ninguém, não é confiavel. Mas na real mesmo, apesar dos erros, vacilos, tropeços, eu posso levantar as mãos pros céus e agradecer pelos amigos que tive, tenho e pelos que vou levar pra vida toda.
"Agente não faz amigos, reconhece-os "

Quando parece mentira, é porque é verdade.

Uma coisa é você ver uma pessoa e ficar feliz, triste, nervoso ou até com raiva. Mas o problema - que tem sido cada vez mais comum na minha vida - é quando não sei o que sentir ao ver algumas pessoas. Olho para mim e vejo um monte de pontos de interrogação em meus pensamentos. Não que essas pessoas não despertem reação nenhuma em mim. Longe disso. É que são espíritos tão intensos e cheios de detalhes que a única sensação que tenho é a de estar sendo bombardeada a todo instante, em cada vez que essa pessoa fala comigo. E dessa confusão surge uma enorme vontade de sentir aquilo denovo, de tentar ver quanto tempo eu consigo ficar ali, e de ser bombardeada denovo, até que todos esses destroços formem uma figura que eu possa entender, e dar a ela um nome. E eu me acho péssima para nomear as coisas. A previsibilidade se torna um tédio e nenhuma das pessoas legais, chatas, ou mais-ou-menos te despertam interesse. Tudo que você quer é rever e falar com aquela que te diz muita coisa só com um movimento de olhos e você não consegue entender nem dez por cento de tanta informação. Quer andar todos os quarteirões do mundo com os olhos fitando o chão, com mãos tateando bolsos vazios e sorrir a cada passo que essa pessoa dá ao seu lado. E enquanto isso não acontece, vivo inventando palavras para dar nomes a pessoas e coisas sem sentido.

sábado, 24 de julho de 2010

Sobre a saudade.

Saudade não é o que a gente sente quando a pessoa vai embora. Seria muito simples acenar um 'tchau' e se contentar com as memórias, com o passado. Saudade não é ausência. É a presença, é tentar viver no presente. É tudo de que te faz lembrar a pessoa. Saudades são todas as coisas que estão lá para nos dizer que não, a pessoa não foi embora. Muito pelo contrário: ela ficou, e de lá não sai. A ausência ocupa espaço, ocupa tempo, ocupa a cabeça, até demais. E faz com que a gente invente coisas, nos leva para tão próximo da total loucura quanto é permitido para alguém que parece estar sadio. Ela faz a gente realmente acreditar que enlouquecemos. Ela nos deixa de cama, mesmo quando estamos fazendo todas as coisas do mundo. Todas e ao mesmo tempo. É o transtorno insistente de implorar por 'um pouco mais'.

Saudade não é olhar pro lado e dizer "se foi". É olhar pro lado e perguntar "cadê?".

Amar a minoria a odiar a maioria ?

Porque quando as pessoas não gostam, não desejam o bem? Será que é assim amar a poucos e odiar a muitos? Ou isso seria só egocentrismo?

A maioria das pessoas são egocêntricas. Só se importam com si mesmo e só amam quando a pessoa amada tem algo a oferecer, algo que seja ao seu favor e odeiam as pessoas diferentes deles, que não podem oferecer nada muito especial. Será que todos são assim? Acho que não, tem pessoas boas no mundo ainda que conseguem amar sem dar nada em troca, mas o que seria amar? O que seria gostar? Pra que ter esses sentimentos? Cada um tem seu ponto de vista, amar seria desejar o bem da pessoa, querer estar ao lado dela, ser capaz de tudo só pra ver ela feliz. Gostar é a mesma coisa, só menos intenso e menos duradouro. As vezes um simples sentimento nos ensina muito, não conseguimos ser felizes sozinhos. Infelizmente. A solidão mais cedo ou mais tarde nos incomoda, quem pensa que vive feliz sozinho se engana, solidão não é virtude é defeito. São tantas dúvidas em relação a maneira de viver, de pensar. Mais cedo ou mais tarde, cada um encontra um jeito de viver. O que é certo pra muitos pode ser errado pra vários, mas ninguém pode julgar ninguém. O problema é, o mundo tem seus próprios ideais e a maioria segue eles, não fazem o que quer. O que sente vontade, faz o que o mundo acha certo, o que as pessoas julgam ser certo, e isso que torna a maioria seres egocêntricos.
Na verdade nem eu mesma, sei em que eu me encaixo. Na verdade, eu nem sei pra que eu escrevo isso. Só reflito. Faço perguntas sem respostas. Sou aquele "complexo", apenas pra não viver presa nas ideias dos outros.

Problemas sempre existiram.

Sabe quando você acorda sem ao menos saber o motivo de estar acordando? pois é, hoje é um dia que estou assim.

Dúvidas sobre tudo, como se as músicas não entrassem mais nos meus ouvidos e fizesse eu relaxar como fazia antes , como se meus passos estivessem perdidos, totalmente sem rumos, guiados pelo nada. É tão comum ter dias assim, virou rotina, talvez as outras pessoas não se perguntam coisas simples porque vivem superficiais demais, acham que são obrigados a gostar de todo mundo, fingir ser amigo, pensam que o mundo é mil maravilhas. Com os problemas na frente dos olhos de cada um o mundo fica cada dia mais confuso, as pessoas se perdem e não percebem que ficam sem rumo. Talvez todo mundo se preocupe e finja não dar bola, por isso são consideradas idiotas e pessoas quaisquer. Hoje, a maioria está preocupada com o "status social" e não com o que realmente é e queria ser, só se importam com o que os outros desejam que ela seja. Já parou para pensar como sua vida é tão normal quanto você? Será que você não pode mudar sua vida deixando ela o que você quer, e não o que desejam?
Tire um tempo e pense no que você ja viveu e o que pretende viver. Se pergunte. Tire conclusões .

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Do que eu gosto.

Hoje me perguntaram do que eu gostava... Comecei a pensar, se realmente gosto de alguma coisa, porque tudo que eu falo é " ah, odeio isso, ah para com isso, ah não suporto isso " .
E foi só então que percebi que gosto de muitas coisas, tantas que eu seria incapaz de falar. Aproveitando essa noite fria e a vontade de escrever. Decidi enumerar algumas coisas que gosto.

Gosto de dias frios, gosto de tardes chuvosas, ainda mais quando posso ficar debaixo das cobertas. Gosto de tardes na casa de amigos. Gosto de boa companhia. Gosto de passear com amigos. Gosto de beber um leite quente em noites frias, ou um suco geladinho em noites quentes.

Gosto de dormir abraçada, de conchinha. Gosto de pensar que posso proteger quem eu gosto de todos os males, mesmo que as pessoas saibam se proteger sozinhas. Gosto de sentir.

Gosto de imaginar milhares de coisas, escrever coisas que me agradam. Gosto de escrever até mesmo quando elas não me agradam muito. Gosto de ter inspiração, de ter no meu coração essa sensação que posso tudo.

Desconfio de que, gosto de amar. De sonhar. De Sentir. De imaginar que um dia estaremos juntos. Gostaria de saber o que se passa. Não apenas comigo, mas também com os outros. Gosto de não saber das coisas, só para ter o prazer de que alguém possa me ensinar.

Gosto, também, de filmes, principalmente os que falam de alguma coisa meio impossível. Ou dos que inventam histórias, ficção, aventura, muita emoção. Gosto de coisas simples. De coisas sinceras. Gosto de agradar.

Gosto de inventar. Gosto de ver meus amigos felizes. Gosto que eles me vejam feliz.

Gosto de chorar, quando depois do choro vem a paz. Gosto de mostrar que você tem em mim alguém pra sempre, todo instante, toda hora.

Gosto de escrever, como agora, sem preocupação, com muita repetição, esvaziando um pouco dessa dor no coração...

Gosto de coisas assim... Gosto de você, e você já gostou de mim. Ou ainda gosta? Sei lá. Gostaria de ouvir um "é claro que sim".

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vida real, não tem crédito final .

As perdas doem mais do que a saudade, cortam mais do que alguns dias de ausência. As perdas nos afetam mais do que as doenças, e nos deixam em mais agonia do que um amor mal acabado poderia deixar algum dia. As perdas vão nos arrancar de nossos lugares e nos sacudir no rosto da realidade. E embora pareça que nunca vai acabar, o tempo um dia vai te encontrar. A verdade é que todos nós sabemos que um dia vamos perder aqueles que amamos, e que também vamos nos perder. Acho que a morte não é um vulto encapuzado que vem causar tristeza. A morte é uma luz e uma porta para a eternidade. A morte não é o fim, o abismo não tem fundo, você vai continuar caindo. Mas vai cair em meio à cor, nada vai estar escuro. E todos aqueles que um dia você achou que tinha perdido para sempre, vão estar lá, caindo com você e por você também. A beleza do abismo não é o que vai estar do outro lado, é a queda. É o amor, amor por aqueles que te deixaram e amor por aqueles que você vai deixar. É tudo sobre o amor. Todas as coisas ao nosso redor estão ligadas a ele. E quando você perde alguém de um jeito irremediável é, sim, doloroso, mas as pessoas que nos amam nunca nos deixam de verdade. Elas vão estar nos nossos corações, e nas nossas mentes, vão estar nas fotos que tiramos, nas músicas que ouvimos e nas flores que vimos. E me diga se estou errada quando digo que todas essas perdas são curvas e atalhos no caminho da vida. Me diga se estou errada quando digo que o tempo vai curar a minha ferida.

Não. Porque tem que ter drama. Se não tiver drama, eu faço acontecer o drama.

Ficar triste é um sentimento tão original quanto a alegria. Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira pra fazer alguma coisa que nunca foi feita. Queria não me sentir tão responsável pelo que acontece em meu redor. Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas. Pessoas com vidas interessantes, interessam-se por gente que é o oposto delas. Emoção nenhuma é banal se for autêntica. Dar certo não está relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante. O prazer está na invenção da própria alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os erros nos movimentam, nos humanizam, nos aproximam dos outros. Enquanto o sujeito nota 10, nem consegue olhar pro lado, sobe pena de ver seu mundo cair.
O mundo já caiu baby, só nos resta dançar sobre os destroços. Nosso maior inimigo é a falta de humor..

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Pois seja o que tem de ser.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela.
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável.
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples.
Um dia percebemos que o comum não nos atrai.
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom .
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você.
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso.
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais.
Enfim,
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito.
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras.

"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."

A distração é mútua. A diversão é garantida

Eu devia ter uns 13 anos. Tinha acabado de ver alguma coisa com as panteras . Era tipo As panteras, as espiãs, as meninas super poderosas enfim... qualquer filme que o título fosse de tres meninas amigas ou super poderosas. Lembro de ter colocado um calção preto e saído chutando tudo e todos pela casa. Incansável. Queria ser a menina do filme. Queria ter um romance com uo homem qualquer e me envolver em um triângulo amoroso bizarro, que me colocaria numa sinuca de bico da qual a única solução era sair QUEBRANDO A CARA DE TODO MUNDO. Fui dormir nesse dia, sem ter espancado ninguém. "Droga" - pensei.
Tem sido assim. Cada vez mais. Os filmes, sempre eles, servindo de inspiração para os meus dias. Eu tenho um problema. Na verdade, vários, mas o problema em questão é que eu quero sempre transformar acontecimentos normais em coisas de cinema, aquela velha história de
"ter coisas pra contar". Mas isso cansa. E me deixa desapontada, quando eu não consigo. Hoje em dia me pego gostando cada vez menos dos documentários, pulando de cabeça num mundo ficções, de aventuras. De cabeça mesmo. Os coadjuvantes vem e vão, e eu gosto muito de contracenar. Uns vem e nem se vão. Ficam por aí, até que surja uma nova cena para eles estrelarem. É, passei a encarar os dias como se fossem cenas, as horas como se fossem takes, os momentos como se fossem quadros. E não é tão legal quanto parece. Vou te explicar o porque..
É que assim eu acabo deixando passar despercebidos momentos que nao são de cinema, mas que, nem por isso deixam de ser bonitos. Pra que ficar forçando? Um simples beijo é substituído por um amasso na chuva, numa parada de ônibus. Um pedido de desculpas vira uma emoção. Enfim, é uma pressão infinita, pra tirar de todo e qualquer momento o mais intenso dos sentimentos. Cansativo. Suspeito que isso seja culpa das músicas, do jeito que eu falo, desse super-realismo-exagerado.

Me encontro em um momento de recomeço. Efeito Borboleta.

Chega.

Hoje sou ficção. E prefiro permanecer assim, protagonizando um filme sem fim, dirigindo
coadjuvantes aleatórios e invariavelmente RICOS, COMPLEXOS, PROFUNDOS.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu sempre estive entre aspas .

Teimosa como nenhum outro ser vivo foi capaz de ser. Sentimental do inicio ao fim do meu viver. Confio e me apego com facilidade extrema a tudo e a todos, mesmo sem querer, mesmo sem poder. Idêntica e intensivamente diferente. Tenho atitude e ideias pequenas, impossíveis de serem mudadas ou ser reconstruídas por tentativas alheias. Decidida; tudo o que se começa, se termina. Tudo o que não se deve terminar, jamais é começado. E por fim: defeitos e qualidades fazem parte da minha realidade. Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Eu sei que nada faz sentido e eu estou sendo inconstante. Me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei um monte de vezes desde que isso aconteceu. Tenho medo de que não possa me explicar, porque é justamente aí que está o problema: posso explicar um monte de coisas. Mas não posso explicar a mim mesma.

sábado, 26 de junho de 2010

Palavras em minha cabeça.

Faz tempo que ele não fazia isso. Me olhou e entrou no meu quarto. Meu pai sempre foi paciente comigo.

- Posso entrar?

- Senta aí.

- Pois é.

- Pois é.
* Concordei com ele, nunca facilito as coisas pro meu pai.
* Tava sentindo uma horrível confusão de sentimentos. Uma combinação de raiva e vergonha por causa do meu comportamento infantil. Me defendendo por ser reclamada, nervosa por ser tratada como uma criança e percebendo que era hora de parar de me comportar com uma egoista horrorosa. *
* Meu pai sentou, esmagando sem querer, uma latinha de cerveja que tava embaixo do meu edredom. Pegou e mostrou pra mim.

- Que é isso?
*O que parece? tive vontade de perguntar.

- É uma latinha de cerveja pai.

- Imagine como isso faz sua mãe se sentir. * Lá vem ele me culpar * Você aí indo pra festas e bebendo cerveja.
*Isso é o de menos, e esperando pelo amor de Deus que ele não olhasse o que tinha debaixo da minha cama. Louca pra ele sair dali. O pobre homem não sabia da missa metade. Mas apesar disso tudo, continuei com vergonha por causa da maneira que andava me comportando.. *
* Sendo egoísta, ingrata e irresponsável *

- Você está sendo egoísta, ingrata e irresponsável.

- Eu sei.
* E que tipo de filha eu tô sendo? *

- E que tipo de filha você está sendo?

- Uma verdadeira merda.
* Coitada de minha mãe. Já basta tudo isso que ela passou. *

- Coitada de sua mãe. Já basta tudo que ela passou.

* Eu queria mesmo que esse eco mental parasse *
- Beber não afoga as magoas de ninguem, só ensina elas a nadar.

* Eu até podia achar isso uma coisa profunda e verdadeira. Das primeiras oitocentas vezes que eu ouvi isso. Mas agora eu já sabia do que se tratava. É a primeira linha do sermão de meu pai, "Os males da Bebida". Ah, eu ouvi tantas vezes que já podia repeti de có.

- " É uma coisa sem sentido " *
- É uma coisa sem sentido.
* "E pelo amor de Deus não quero acabar como minha tia Lili
" *
- E pelo amor de Deus não quero que você acabe como sua tia Lili.
* " É dinheiro jogado fora." *
-
É dinheiro jogado fora .
* " Dinheiro que eu não tenho " *
-
Dinheiro que voce não tem .
* " E isso vai destruir minha saúde " *
-
E isso vai destruir sua saúde .
* " E vai arruinar minha aparência " *
-
Não resolve nada.
* ERRADO! Ele se esqueceu de dizer que vai acabar com minha aparência! *
-
E vai arruinar minha aparência.

- Ah é, e vai arruinar sua aparência.

- Me desculpa pai, sei que eu fui muito mal com todo mundo e fico preocupando vocês, mas vou parar. Prometo.

- Boa menina.
* Me senti como se tivesse 3 anos e meio *

- Sei que não é fácil pra você.

- Mesmo assim não é desculpa pra eu me comportar assim.
* Ficamos sentados em siêncio *

-
E você vai deixar sua mãe em paz, e não vai mais preocupar ela?

-
Vou.

-
E vai parar de gritar com agente?

- Uhum.

- Não vai ficar mais fazendo essas coisas?

- Não.

- Você é uma boa menina sabia? Não importa o que digam seu tios, suas tias, seus avós, primos e sua mãe.


Obrigada meu pai.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Como meu pai me disse, "beber não afoga as mágoas de ninguém, apenas ensinam elas a nadar."

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas festas, levanta os braços, sorri e pensa: ‘eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também’. Mas, quando passa o efeito do wiskhy com energético e dos beijos descompromissados, a geração ‘tribalista’ vai pro psicológo, ou aluga os ouvidos do amigo mais próximo, e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, abandono e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo. Beijar, namorar e não ser de ninguém, :x é. Pra comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber a ligação no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra. . e por aí vai. As pessoas não conhecem a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, o carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é ligar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para sair de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ‘alguém para amar’. Somos livres pra escolher! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser verdadeiro e se permitir viver um sentimento. .
É, e eu bem sei como é a falta de um 'alguem para amar'. Eu, exagerada toda vida, minhas paixões são ardentes. Minhas dores de cotovelo, de querer morrer. Louca do tipo desvairada. Briguenta de tô de mal pra sempre. Durmo treze horas seguidas. Meus amigos são semi-irmãos, meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos!

Fui procurar respostas pra mim, encontrei isso aqui.

O Touro é muito egoísta. Só consegue ver as coisas sob o seu ponto de vista. E pronto! Ele está certo, sua opinião tem mais peso. E o pior é que não costumam mudar de idéia. O bom do touro é que ele sempre tem um "dinheirinho". Sempre. E se ele empresta ou te dá algum, colega, é porque ele gosta muito, mas muito de você. Touro ama prazeres: Sexo, comida e dinheiro. Um taurino sem sexo, fica amargo. Um taurino sem dinheiro fica mau humorado. E um taurino sem janta, quebra a casa toda. Mas é mais que isto. Seu dinheiro tem que significar contas pagas, e algum investido. O sexo do taurino não pode ser qualquer sexo. Não gosta de "rapidinhas". Este papo de "ali na escada de incêndio" ou "vamos ali atrás da moita" ele não gosta. E cuidado com o beijo taurino. Apaixona, bein! E ama comida decente. Não me venha com sanduiches, Big Macs. Ele quer arroz, carne, feijão, macarrão, sobremesa, talher, suco, aperitivo, bebidinha.
O touro também é ciumento demais. E odeia ser ciumento. E sua vontade de não ter ciume é engraçada, porque transparece.
O complicado é que o planeta que o rege é Vênus. Então se o taurino não for lindo, é no mínimo sexy. E se não for bonito, é rico, o que para muitas mulheres é o mesmo que bonito. A mulher taurina é muito, mas muito feminista. É firme, e teimosa. Adora a boa vida e ama o conforto. Se tiver uma taurina morando em uma pensão com mais oito no quarto, a cama dela, no beliche vai ser a de lençol mais limpo, sua toalha será a menos encardida e seu sabonte o mais cheiroso. A taurina ama namorar, mas como pensa em relação sólida, escolhe bem e avalia se o moço tem futuro na onde ele trabalha. Se a taurina namorar um desempregado é porque caiu nas mãos de um sagitariano safado e bom de cama, ou de um leonino xavequeiro que sabe falar baboseiras a luz do luar e da poluição ou de um pisciano com olhar distante e mãos espertas.. Mas mesmo assim, ela sempre terá um trocado na manga. E na barra também. Se você conhecer uma taurina negativa, cuidado. Ela vai te massacrar. E o pior, nem vai se comover. Lembra-se? Ela é um egoísta. Quer feri-la? Fique mais rico ou rica que ele. Viu como é dificil atingi-los? Ah, grandes gigolôs e cafetinas são de touro. Só perdem para o povo de peixes. Ah, taurinos não acreditam muito em signos. São mais "pés no chão". E que pés eles tem...

-Tá, e quem que é acredita nisso ?

Quem me encontrar, por favor devolva-me.

Tudo muda com a rapidez do inconstante .

Depois de um tempo, as coisas podem simplesmente não significar absolutamente nada. Costumava ter medo dessa tormenta sentimental, mas hoje em dia acho até normal. O que seria de mim vivendo o presente, mas presa ao passado. Deixei tudo lá, exatamente no lugar em que eu guardei. Isso me permite viver despreocupada. Coloquei tudo bem no fundo da gaveta, pelo medo de me desfazer... Minha mãe sempre reclama de como eu guardo coisas que eu nunca vou precisar. Mas, elas fazem parte da minha história, das minhas conquistas e perdas, da personalidade que eu construi. Mas não mais fazem parte dos meus sentimentos.
Já vivi, amei e perdi... Já é passado.
Está tudo lá, longe do alcance mas perto o suficiente para dá uma olhadinha. Na próxima limpa, quem sabe...

" Eu não sou inocente... não há inocentes no inferno. "

Não é que eu seja revoltada, mas é que nem sempre eu to de bom humor. Nem sempre a gente concorda com tudo, nem aceita tudo, e damos importância demais a coisas simples, fazendo tempestades em copos d'água. bem, eles precisam entender, que adolescentes entram em crise. Não é que eu seja a do-contra, ou a estraga-prazer. Não é que eu seja revoltada, mas às vezes quero mudar, e eles precisam entender. Não é sempre que eu to pra visitas, tem horas que preciso ficar só, trancada no meu quarto com o som ligado no volume mais alto. Ou simplesmente me isolar de tudo e saí por aí, talvez pra refletir um pouco, sem hora pra voltar e sem satisfação nenhuma a dar.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ou encontra o que de você se esconde ou será pego de surpresa pelo que tanto procura.

Admito que fiz muitos planos, mas reconheço que muitos deles de planejados não tinham era nada. Alguns foram por empolgação e muitas vezes, até foram precipitados. Foram conseqüências de atitudes sem pensar junto a um monte de sensações novas. Deveria ter ficado queta ao invés de ter improvisado com tanta espontaneidade. Deveria ter fugido por causa do risco, do medo e da incerteza. Nunca deixaram de ser faísca, nunca deixaram de ser fumaça, nunca foram mais do que palavras sedutoras. Uma conformidade é pensar que tudo poderia ter sido pior e a decepção é pensar justamente o contrário. Digo sim que alguns desses planos foram passageiros, o que não significa que tenham deixado de ser intensos. A minha preocupação sempre foi a minha intensidade. Prefiro não pensar no que deixei de ganhar. Penso que tudo teria sido apenas diferente.
É o famoso efeito dominó, a cascata que leva para o chão, uma por uma, quaisquer esperanças que eu possa ter. Sucessão de dias ruins em plenas férias? É, comigo acontece. Odeio criar expectativas inúteis e me descobrir frustrada.

Perder é apenas uma questão de costume, qualquer hora eu aprendo.

Estou mesmo chegando a algum lugar. Aonde?

Amizade sempre foi uma palavra um tanto complicada pra mim. Vários enganos, várias derrotas, poucos acertos. A quantidade de acertos só não foi menor que o tempo de duração desses relacionamentos. Foi aí que, mais uma vez, o engano se apresentou até no que eu julgava já ter sido conquistado. Eu e essa excentricidade, essa velha mania de querer dar o meu melhor e desejar que o outro lado reconheça. E, quando não for desejar de mais, desejar também algo como uma troca recíproca... Aprendi que o funcionamento disso tudo se dá dessa maneira.

Algumas pessoas, ao longo do tempo, provaram ser o contrário. Algumas foram embora muito cedo, outras tarde de mais. Me deixaram entre lágrimas, entre incertezas, entre as estradas. Partiram com textos doces, rudes e até sem dizer uma só palavra. Não culpo elas, não as odeio e, a cima de tudo, não mais espero elas de volta. Prefiro, de verdade, estar só à ter que fingir compreensão.

Sim, voltando ao ponto de partida... Eu e essa mania de procurar algo que faça valer a pena.

A busca constante, um modo de provar a mim mesma que ainda existem exceções. Tenho o privilégio e o prazer de me deparar com poucas, porém indescritiveis exceções. Sorte a minha poder me deixar ser levada por sentimentos, sem vendas aos olhos, sem estipulação de tempo e o principal, sem me prender ao passado. Foram muitas as pessoas que passaram pela minha vida. Muitas também foram as que deixaram sua marca, tenha sido ela boa, ou ruim – ou as duas.

Mas, não sei porque costumo sentir remorso ao cortar laços quando enxergo neles algum tipo de nó. Me incomoda é o fato de me sentir presa a alguém. Me incomoda saber que faço o outro se sentir acorrentado à mim. Relações são escolhas, são trocas voluntárias de afeições, são uma construção recíproca. Mais do que tudo, são demonstrações cotidianas e espontâneas da importância que o outro exerce em quem você é e em quem pretende ser.

Quando não existe mais a vontade verdadeira de provocar crescimento, ou quando se é indiferente ao motivo daquele sorriso, sei lá a pessoa fica perdida. (Assim como estou agora, perdida em palavras sem sentido e sem saber mais o que escrever). Você caminha em círculos, tropeçando sempre naquela mesma pedra . Estupidamente tenta não ver o que é que te torna tão errante.

É difícil perceber.

Desata o nó.

Como se fosse fácil assim.

Eu bem sei que não é.

Mas eu sei que não quero.

( Desatar os nós )

Você só reconhece que já passou por aquele trecho apenas quando não existe mais onde tropeçar.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pensei que me tornaria cética, que teria preguiça, achei que fosse voltar a me fechar. Eu errei.

De páginas rasuradas, escritas com um milhão de cores, sou um livro aberto. Não sei arrancar uma só folha, o que não significa que algum dia eu volte a olhar o que me aconteceu. Sinto como se existissem trechos escritos em algum idioma velho que ninguém mais sabe ler. Tive medo que ninguém realmente quisesse saber o que era.
Errei de novo.

Eu sou aquela que monta um castelo nas mais belas expectativas, invejável por tamanha imponência. Ocultamente tão frágil, que desmorona com o sopro acidental da tua palavra mais torta
.
Nesse misto de angústia e desconfiança generalizada o que me resta é respirar bem fundo, pra ver se assim abro um espaço que me deixe raciocinar. Tem gente tentando metralhar o meu discernimento e outros que nem se dão ao trabalho de inventar uma boa história durante tal processo. Chegou um carregamento de muita coisa ruim nesses últimos dias, fecho aqui o meu espaço por tempo ainda indeterminado.

Coisas Que Me Fogem ao Controle.

Me foi pedido o número do telefone. Quem me ligaria seria a dona de uma voz já conhecida, mas que há muito não ouvia. O telefone tocou e, antes que vibrasse pela segunda vez, peguei. Lá esta eu, no começo da "liberdade" dos dezoito, perdendo totalmente o controle, de novo.

Será que existe algo mais emocional do que optar por ser racional, por medo de errar novamente? E o que é mais racional do que permitir que essa emoção guie cada um dos meus passos? Às vezes são tão altas as vozes de fora, que eu acabo não ouvindo o peito gritando. Mas dessa vez, o meu peito é que gritou alto demais, calando as vozes de fora.

Será que existe burrice maior do que saber todas as respostas? A gente pensa que, com o passar do tempo, aprendemos a pular as rasteiras que são passadas. Digo, por experiência própria, que existem tombos que eu adoraria tomar de novo. Mas eu aprendi demais, justamente por errar demais.

Os minutos na minha vida viram dias e semanas em câmera lenta, dentro da minha cabeça.. Meu coração está vazio, sem mobília. Mas tudo que eu preciso agora é de espaço pra construir alguma coisa dentro do meu peito, com as poucas peças que tenho em mãos.

Ah, com quem estou ao telefone? Com a saudade, que há muito não vejo. Ela está chegando, e não parece ter planos de ir embora tão cedo. Eu aguento. Basta que feche os meus olhos e dê play numas poucas horas de filme, e uma foto que eu tenho no meu guarda-roupa que eu não tiro de lá. Cá estou eu, no meu quarto no segundo andar, perdendo o controle, de novo.

Tudo acontecia devagar. Tudo parecia acontecer em câmera lenta.

Nada mudou: continua tudo mudando a todo minuto.

Oi, saudade. Fazia tempo que não te sentia. Mas agora já pode ir embora e parar de me atrapalhar a vida.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quando as pessoas não se expressam, elas morrem pouco a pouco.

Queria mesmo era fugir pra qualquer lugar, pra qualquer tempo. esquecer. de dias, de pessoas, de momentos. sumir. por alguns dias, tentar fugir, esquecer e sumir ao mesmo tempo. tentar ser forte, tentar ser feliz, tentar sorrir. tentar chorar, mesmo com os olhos secos. escolher uma vida, uma rotina, um destino. viver a vida, sem se preocupar com os problemas. perceber que nem sempre as coisas acontecem da nossa maneira, como o esperado. perceber que às vezes não dá pra fugir, esquecer e nem sumir. Existem coisas que eu apenas não consigo não falar. Algumas coisas que eu não quero ouvir, e outras coisas que eu falo por não conseguir mais nos silenciar. Algumas coisas são mais do que eu digo, elas são o que eu faço. Algumas coisas eu digo porque não tem outra escolha. Algumas coisas eu guardo só pra mim. E, não muito frequentemente, mas de vez em quando, algumas coisas simplesmente falam por elas mesmas.

Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.

sábado, 15 de maio de 2010

Coisas que se deve fazer antes de 2012.

Sair escondido.
Fugir da escola.
Pegar seu primo.
Namorar um gay.
Fazer uma tatuagem.
Transar com algemas.
Ficar com o professor.
Beijar seu melhor amigo.
Beijar um desconhecido.
Ir a uma festa de ônibus.
Ir a uma boate gay.
Roubar o namorado de alguém.
Transar com seu melhor amigo.
Tomar banho pelado na piscina.
Dizer "eu te amo" para um desconhecido.
Encontrar alguém que conheceu na internet.
Dar uma festa em casa enquanto os pais viajam.
Ficar bêbado e, no dia seguinte, não lembrar mais de nada.
Fingir ser estrangeiro e falar um idioma que não existe.
Passar trote como se fosse a namorada de alguém.
Alugar filme pornô escondida pra assistir com suas amigas.
Ir à farmácia para comprar um teste de gravidez.
Beijar um famoso e falar que ele não pode ter esquecido do caso que tiveram.
Fingir que está bêbado para poder fazer o que quiser sem ninguém julgar.
Se apaixonar a primeira vista.
Ficar com o namorado da sua melhor amiga.
Trocar de "ficante" com sua amiga.
Pular de uma montanha e cair na água.
Ser a última pessoa a sair do shopping.
Mandar uma mensagem no rádio pra alguém.
Passar trote como se fosse a namorada de alguém.
Entrar no BBB.
Dizer pra mãe que vai na igreja e ir pra uma rave.
Entrar no bate-papo pra zoar.
Contar seus problemas pra um desconhecido.
Dançar uma música alta em um local publico.
Subir em algum lugar alto e gritar "EU SOU O REI DO MUNDO".
Botar algema em alguém e jogar a chave fora.
Ir na farmacia pra comprar um teste de gravidez brincando.
Ter um peixe e ficar conversando com ele.
Participar de um protesto.
Ir ao mercado e pegar 20 caixas de preservativos, botar dentro do carrinho e ficar desfilando.
Se esconder atrás das roupas em uma loja e dar um susto em alguém quando for pegar as roupas.
Pegar seu primo.
Cantar uma música alto no onibus
Ir a uma praia de nudismo.
Entrar em uma loja e pegar chocolate escondido.
Chorar vendo um desenho.
Ter um diário secreto.
Entrar no cinema escondido.
Ficar com alguém que você nunca viu na vida.
Sair de casa pra comprar pão e voltar só no dia seguinte.

sábado, 1 de maio de 2010

O Novo

A gente acha que, por já ter jogado uma ou duas vezes, pega experiência. PAPO.

Mais uma cidade. Novo ar. Uma casa nova, no mesmo lugar. No entanto, vai acumulando teias de aranha naqueles cantos da nossa alma que a gente tem medo de mexer. Sempre tive medo de mudar a ponto de não me reconhecer em coisas que escrevia antigamente Então eu volto ao estado inicial, aquele de anos atrás. A gente sempre acaba voltando pro inicio. Mas o jogo é outro, mais difícil, imprevisível e com uma aposta mínima que a gente simplesmente não tem como pagar. É o mundo me ensinando que ainda não deixei de ser a menina cheia de dúvidas que eu era. A diferença é que eu só to ficando mais velha e que em minha cabeças há ainda mais espaço para mais e maaaaais questionamentos. Quanto mais claro fica para mim a noção do que é certo, mais meus pés apontam para o caminho escuro do desconhecido.
Não posso dizer que não gosto. Mas também não vou dizer que tem sido simples. E o que é simples, aos 18 anos?

Ja me sinto velha demais para jogar tudo pra cima e fugir. Me acho nova demais pra dar o próximo passo sem olhar pra trás. Então fecho os meus olhos e caminho até cair. A cada vez que ergo meu corpo, percebo um novo chão, na pele sinto o toque de um vento que vem de outro lugar.

Eu tenho acordado de sonho nenhum, tenho dormido apenas pra ver se paro de sonhar…

… pra variar.

E é tão real, o pesadelo de perder o discernimento pra sempre.

Mais uma cidade. Novo ar. Uma casa nova, no mesmo lugar.

O que eu aprendi com os meus sentimentos? Palavrões novos

sábado, 24 de abril de 2010

Se tivesse acreditado,

Na minha brincadeira de dizer verdades,
teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando.
Falei muitas vezes como um palhaço.
mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

- Charles Chaplin

Saudade .

Precisei definir saudade para uma amiga hoje. Eu disse que é falta, mas falta das coisas que você realmente ama e que muitas você descobre que ama depois que está ausente. Bom, o negócio é que agora eu tenho saudade de tudo. Até das coisas que eu sempre reclamava nos meus dias mau-humorados - então estou um tanto boazinha nos últimos tempos. Mas, o que eu sinto hoje é saudade. Do sentimento de estar distante. E é sobre esta falta, a solidão que já me acompanha desde o momento em que coloquei os pés aqui. Aqui falarei de cada coisinha insignificante que surgirá em minha ausência como desejo de ter novamente, sendo coisa mais importante: vinda da saudade.Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

sábado, 17 de abril de 2010

Isso aqui não diz nada, nunca. Só revela o que se passa. Eu não posso prometer nada pra ninguém.

Se eu conseguisse atravessar as noites com um pouco mais de sono, se eu tivesse mais força por agora eu já teria revoltado e ja tinha voltado pra casa. Mas eu já estou sem volta, perdida para sempre da antiga vida. Quando foi que eu me perdi, quando foi que eu peguei esta estrada? Eu tento voltar minha memória no tempo e parece que isso nunca aconteceu, o caminho sempre foi este e todo o resto ilusão. Eu nasci tão pouco preparadaa para o mundo prático, tão pouco adaptada que é um milagre que eu tenha chegado até aqui. Eu sou acho que é por causa do meu signo, o mais perdido, o mais distraído, o mais desconectado. Tão desconectada que eu me pergunto se eu sou realmente humana. HAHHAHA. Mas certas dores me lembram que sim. Eu ainda respiro, eu ainda deixo pegadas no chão. Eu ainda odeio a vida e ainda não me adaptei ao peso do corpo. Quando me perguntarem qual é a minha missão de vida eu simplesmente vou responder: “Me adaptar ao peso da materia”.

Feliz desaniversário e uma boa morte para você também.

Eu tenho o vício de entender as pessoas. Eu só não to conseguindo me entender muito bem .

Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranha. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida tempos atrás. To indignada. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

I, me & myself.

Resolvi ser sincera comigo mesma, não mais me enganar, me iludir. Preciso levar meus sentimentos mais a sério. Não tenho mais paciência nem idade para brincar de "faz de conta". Muitas vezes nosso pior inimigo somos nós mesmos e o que é pior, nem nos damos conta disso. Não quero e não vou mais ficar alimentando falsas esperanças e nem acreditar em promessas, que no fundo, eu sei que são infundadas. Preciso aprender a não brincar com os seus sentimentos, pois no final quem sai sempre perdendo é você. A partir de hoje, decido-me por mim. E só vou me doar para aquilo que realmente eu acredite que vale a pena. Porque eu sei que há coisas na vida pelas quais vale a pena lutar até o fim, mas também sei que algumas devem ser abandonadas no meio do caminho, para que a caminhada seja mais suave, menos dolorida.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tenso .

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite isso e viva.

Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

[Mário Quintana]

domingo, 21 de março de 2010

Vai entender o que eu não entendo…Vai, volta. Oi, tchau. Fica, vai. Volta.

Postando aqui, coisas que só eu entendo.


V: Teu perfume é bom.

P: Eu também acho, mas não escolhi. Foi minha mãe que me deu.

V: Esse é o melhor perfume que existe!

P: Ao menos, ela acertou.

V: Não sai de mim…

P: Bom, pelo menos o perfume…

V: Você também não…

P: Sério?

V: Não sei. Você sabe como eu sou, avisei desde o começo.

P: Mas tu começou dizendo “Ah ja vou"

V: Sim, e você não entendeu.

P: Então, porque me chama?

V: Já te falei: sou assim!

P: E eu? Como eu fico?

V: Você não é obrigada a nada…

P: Oh vai embora.

V: Não. Quero ficar mais um pouco.

P: Pra que?

V: Eu quero!

P: Mas amanhã não vai querer.

V: Amanhã não importa.

P: E se importar?

V: Ah , ja vou então

P: Adeus.


- Não ligo pra isso.

- Não liguei os pontos.

- Não liga pra isso.

- Não ME liga.

- E quando liga (...)

V: Oi!!!

P: Oi, pra que tu me ligou?

V: Nada demais, liguei pra dizer que eu to com saudade.

P: Hmmm, legal. Que bom, e ?

V: E aí? O que você anda fazendo.

P: O de sempre.

V: Tava ouvindo a sua música favorita…

P: Todo dia eu mudo minha música favorita.

V: Hum, sobre o que te falarm não é verdade não viu?

P: É? Não me interessa. Terminei de ver o seu filme, venha buscar as suas coisas aqui…

V: Você guarda muita magoa. (Silencio) Mas gostou?

P: Não sei disso. Não gostei não. Olha, eu não gosto de telefone…

V: Você não está falando com o telefone; está falando comigo!

P: Tu ligou só pra falar merda comigo no telefone!

V: Essa pessoa que VOCÊ acha que sou, só existe na merda da SUA cabeça!

P: Posso desligar a minha cabeça, então?

V: Deixa pra lá…


- “Pela enésima vez, vamos recomeçar tudo outra vez”


P: Isso não é seu.

V: O mundo também não é.

P: Me liga quando você decidir o que quer…

V: É tu quem não sabe o que quer!

P: Mas sei o que não quero.

V: Eu não quero mais falar, eu não quero mais nada…

P: Isso é o que eu não quero. Eu decido, você não.

V: Eu sonho.

P: Vai sonhando, enquanto eu vivo.

Às vezes o que sinto

é um medo de sonhar, como agora. Medo de sonhar com coisas que nunca serão verdade, medo de acreditar demais em mim. Medo de no fim, ver que fui besta por pensar que seriam tantas coisas, que faria tantas coisas. Mas na maior parte do tempo, sonho alto. Sonho alto e sem medo. Acredito em possibilidades sem nexo, às vezes até estúpidas. Me vejo abraçando o mundo, amando, vivendo, num futuro que não passa de um sonho. Para uma pessoa com tantos altos e baixos, sonho com certas extravagâncias e exageros incomuns. Para quem acredita tão pouco no presente, parece absurdo imaginar e fantasiar um futuro assim, tão incrível. Talvez seja assim, pois sempre penso que amanhã minha vida vai começar. Sonho com um momento em que as coisas começarão a andar. O exato momento em que eu descobrirei quem eu sou e por que estou aqui, descobrirei meus talentos, meus vícios e virtudes. O momento em que terei a alma completa o bastante para começar o que devo fazer. Mas enquanto isso não acontece, me limito a escrever sobre coisas que talvez não façam sentido para quem as ler algum dia, e talvez não façam sentido algum nem para mim, mas confortam e geram mais um milhão de sonhos que, inúteis ou não, vão formar uma parte de mim algum dia ou então serão simplesmente a prova de que apesar de tudo, sempre acreditei que podia algo mais.

No fim das contas..

Tudo o que precisamos mesmo é estar próximos de alguém. Então, essa coisa, onde todos nós mantemos nossa distância e fingimos não nos importar uns com os outros, é normalmente um monte de abobrinha. Então, nós vamos e escolhemos de quem queremos ficar perto, e uma vez que escolhemos aquelas pessoas, tendemos a continuar perto. Não importa o quanto nós os magoamos, as pessoas que estão contigo no fim são aquelas que vale a pena manter. E, claro, às vezes o perto pode ser perto demais. Mas, às vezes, essa invasão do espaço pessoal pode ser exatamente do que precisamos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.

Eu já caí, de tanto olhar pro céu. O que me protegeu de espalhar minha cabeça pelo meio-fio da calçada foi o fato de eu sempre andar no meio da rua. HAUIEHUHE. Os carros que vem na minha direção não passam de velozes e barulhentos fantasmas que meus inimigos vivem inventando para me testar. Eles conhecem meus medos melhor do que eu. Eu já me perdi, de tanto olhar pros lados. O que me fez chegar onde estou foi a companhia desejada das pessoas que pra mim são mais importantes, jamais permitindo que me deixasse solitária. Encontrei caminho e refúgio nas esquinas que a multidão esqueceu de ver, enquanto tentava trazer o horizonte pra mais perto. O tempo passa sozinho, e não há nada que possamos fazer para assumir seu controle.

Eu já cansei de tanto viver o passado. Mas eu até gosto de relembrar um pouco. Basta que haja equilíbrio. E esse equilíbrio não se dá de olhos fechados, muito menos se olhando por onde anda.

Enxergo o auge da minha vida como o equilíbrio. Qualquer passo descuidado pode fazer com que eu caia. Não sei o meu próximo passo, mas vivo meus dias e noites em função de fazer com que os meus pés toquem sempre o caminho que eu construí.

A gente faz o nosso caminho, e é normal que ele seja estreito e sinuoso. Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.