Admito que fiz muitos planos, mas reconheço que muitos deles de planejados não tinham era nada. Alguns foram por empolgação e muitas vezes, até foram precipitados. Foram conseqüências de atitudes sem pensar junto a um monte de sensações novas. Deveria ter ficado queta ao invés de ter improvisado com tanta espontaneidade. Deveria ter fugido por causa do risco, do medo e da incerteza. Nunca deixaram de ser faísca, nunca deixaram de ser fumaça, nunca foram mais do que palavras sedutoras. Uma conformidade é pensar que tudo poderia ter sido pior e a decepção é pensar justamente o contrário. Digo sim que alguns desses planos foram passageiros, o que não significa que tenham deixado de ser intensos. A minha preocupação sempre foi a minha intensidade. Prefiro não pensar no que deixei de ganhar. Penso que tudo teria sido apenas diferente.
É o famoso efeito dominó, a cascata que leva para o chão, uma por uma, quaisquer esperanças que eu possa ter. Sucessão de dias ruins em plenas férias? É, comigo acontece. Odeio criar expectativas inúteis e me descobrir frustrada.
Perder é apenas uma questão de costume, qualquer hora eu aprendo.