quinta-feira, 24 de junho de 2010

Como meu pai me disse, "beber não afoga as mágoas de ninguém, apenas ensinam elas a nadar."

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas festas, levanta os braços, sorri e pensa: ‘eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também’. Mas, quando passa o efeito do wiskhy com energético e dos beijos descompromissados, a geração ‘tribalista’ vai pro psicológo, ou aluga os ouvidos do amigo mais próximo, e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, abandono e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo. Beijar, namorar e não ser de ninguém, :x é. Pra comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber a ligação no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra. . e por aí vai. As pessoas não conhecem a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, o carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é ligar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para sair de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ‘alguém para amar’. Somos livres pra escolher! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser verdadeiro e se permitir viver um sentimento. .
É, e eu bem sei como é a falta de um 'alguem para amar'. Eu, exagerada toda vida, minhas paixões são ardentes. Minhas dores de cotovelo, de querer morrer. Louca do tipo desvairada. Briguenta de tô de mal pra sempre. Durmo treze horas seguidas. Meus amigos são semi-irmãos, meus amores são sempre eternos e meus dramas, mexicanos!