sábado, 24 de abril de 2010

Se tivesse acreditado,

Na minha brincadeira de dizer verdades,
teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando.
Falei muitas vezes como um palhaço.
mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

- Charles Chaplin

Saudade .

Precisei definir saudade para uma amiga hoje. Eu disse que é falta, mas falta das coisas que você realmente ama e que muitas você descobre que ama depois que está ausente. Bom, o negócio é que agora eu tenho saudade de tudo. Até das coisas que eu sempre reclamava nos meus dias mau-humorados - então estou um tanto boazinha nos últimos tempos. Mas, o que eu sinto hoje é saudade. Do sentimento de estar distante. E é sobre esta falta, a solidão que já me acompanha desde o momento em que coloquei os pés aqui. Aqui falarei de cada coisinha insignificante que surgirá em minha ausência como desejo de ter novamente, sendo coisa mais importante: vinda da saudade.Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

sábado, 17 de abril de 2010

Isso aqui não diz nada, nunca. Só revela o que se passa. Eu não posso prometer nada pra ninguém.

Se eu conseguisse atravessar as noites com um pouco mais de sono, se eu tivesse mais força por agora eu já teria revoltado e ja tinha voltado pra casa. Mas eu já estou sem volta, perdida para sempre da antiga vida. Quando foi que eu me perdi, quando foi que eu peguei esta estrada? Eu tento voltar minha memória no tempo e parece que isso nunca aconteceu, o caminho sempre foi este e todo o resto ilusão. Eu nasci tão pouco preparadaa para o mundo prático, tão pouco adaptada que é um milagre que eu tenha chegado até aqui. Eu sou acho que é por causa do meu signo, o mais perdido, o mais distraído, o mais desconectado. Tão desconectada que eu me pergunto se eu sou realmente humana. HAHHAHA. Mas certas dores me lembram que sim. Eu ainda respiro, eu ainda deixo pegadas no chão. Eu ainda odeio a vida e ainda não me adaptei ao peso do corpo. Quando me perguntarem qual é a minha missão de vida eu simplesmente vou responder: “Me adaptar ao peso da materia”.

Feliz desaniversário e uma boa morte para você também.

Eu tenho o vício de entender as pessoas. Eu só não to conseguindo me entender muito bem .

Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranha. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida tempos atrás. To indignada. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

I, me & myself.

Resolvi ser sincera comigo mesma, não mais me enganar, me iludir. Preciso levar meus sentimentos mais a sério. Não tenho mais paciência nem idade para brincar de "faz de conta". Muitas vezes nosso pior inimigo somos nós mesmos e o que é pior, nem nos damos conta disso. Não quero e não vou mais ficar alimentando falsas esperanças e nem acreditar em promessas, que no fundo, eu sei que são infundadas. Preciso aprender a não brincar com os seus sentimentos, pois no final quem sai sempre perdendo é você. A partir de hoje, decido-me por mim. E só vou me doar para aquilo que realmente eu acredite que vale a pena. Porque eu sei que há coisas na vida pelas quais vale a pena lutar até o fim, mas também sei que algumas devem ser abandonadas no meio do caminho, para que a caminhada seja mais suave, menos dolorida.