sábado, 25 de dezembro de 2010

diretas.

Posso passar a minha vida sorrindo, balançando a cabeça e sendo simpática com todos. Posso guardar o que penso pra mim, aumentar meu ciclo de possíveis amizades e me submeter a todos. Posso, mas não devo. Não devo porque tenho o direito. O direito de explodir, de decepcionar alguém, de faltar com alguém e ser extremamente maldosa. Tenho o direito de ser chata, grossa e anti social. Tenho direito de misturar o bom e o ruim e me sentir ótima assim. Tenho direito sobre a conduta da minha vida. E ninguém tem de concordar com isso. Pode ser que eu encontre minha ‘alma gêmea’ em algum beco escuro e pra nós esse seja o lugar mais romântico. Pode ser que eu faça uma amizade verdadeira antes de morrer e valerá a pena pra mim. Não preciso e nem quero que a minha vida siga em linha reta, sempre em frente. Não quero esse modelo perfeito. Venha acaso, me encontra, me faz decidir sobre pressão e rir das lágrimas no fim. Ninguém tem nada a ver se em um minuto estou sorrindo e se no outro estou chorando. Se não quero ser do tipo que abro a boca pra falar sobre mim. Ninguém tem nada a ver com o que penso e da maneira que ajo. Querem me julgar? Faça isso, se assim se sentirem melhor. Mas veja, nada vai impedir de viver a minha vida da maneira que desejo. O resto é o resto, quem faz parte da minha historia é quem eu permiti entrar nela.

uma homenagem a você.

Tudo bem vai em frente… Pode me julgar a vontade. Pode falar mal de mim para as suas amigas e tirar sarro da minha maneira de agir. Te dou a liberdade de fazer isso sem culpa alguma, como se alguma vez você tivesse se sentido culpada de perder tempo da sua preciosa vida para analisar a dos outros. Mas vamos deixar claro, eu nunca me importei com os seus comentários, pra mim era indiferente… Mas em certa altura as coisas passam do limite, e querida, estou sendo legal demais em te avisar que sua opinião não me importa de nada e que vou continuar vivendo desta maneira… Não me faça sentir pena de voce, se sua existência se baseia em toda essa futilidade, então eu me sinto boazinha vivendo para você me julgar.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

confesso.

Eu não sei conviver com mentiras. Evito, fujo, corro e ignoro. Às vezes ela vem e me pega, desgasta meu peito, solto a verdade. Mas saber que eu senti a mentira, ouvi a mentira, e vivi a mentira é tão louco, é tão frustrante, imagino um milhão de erros que cometi e ainda não consigo enxergar o ponto, volto e retorno as promessas e ainda não consigo enxergar o desdém, mas foi mentira, foi afirmado que foi engano, as palavras foram falsas, os sonhos foram criados, todas as linhas escritas e lagrimas ditas, foram fingimento. Eu respirei a falsidade, a impulsividade, a infantilidade, o orgulho. Ser um nada para alguém que tu entregou carinho, é se sentir incapaz. Sei que não sou, respiro, levanto a cabeça, não choro mais. E é bom saber que posso dormir todas as noites sabendo que fui sincera em cada frase, em cada gesto. E apesar de toda a decepção não espalho ofensas, e mesmo não sendo a hipócrita desta vez, sinto dedos apontados sobre mim. É a vida.

minhas ações.

Quantos muros terei que escalar, pixar, derrubar? Quantas músicas vou ter que cantar e mandar você ouvir? Quantos textos vou ter que escrever, quantas brigas teremos que enfrentar, quantos carros de som vou ter que te enviar, ou faixas? Quem sabe eu escreva na areia da praia ou mande um aviãozinho passar. Quantos suspiros vou ter que dar perto de você? Quanto tempo vou ter que te olhar pra ver minha cara de boba, meus olhos brilhando? Quantas indiretas, quantas noites mal dormidas, quantas mensagens no celular, quantos recados, fotos, presentes, agrados e carinhos? Quantas explicações serão necessárias? Eu te amo, ou você ainda não entendeu? Tudo bem eu faço um desenho.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

E é isso..

Destino. E mesmo com todas as definições existentes, nenhuma explicação se encaixa a uma palavra tão auto-descritiva. Confesso que já relutei para não acreditar, um minuto se quer no destino, talvez para não perceber que parte do meu futuro tem envolvimento com algo que eu não conheço, eu tive medo. Medo de dizer, que o meu destino quis que estivesse aqui agora, escrevendo sobre essas linhas o que penso, medo de admitir que meu destino quis se encontrar com o destino de outra pessoa, e de outra, e outra e voltar à primeira. Eu sou fragilidade, felicidade e carinho. O destino construiu meu caráter permitindo que pessoas tão especiais estivessem ao meu lado, o destino construiu meu modo de amar fazendo com que o desconhecido fosse a minha escolha preferida, ser filha dos meus pais, e meia-irmã das minhas amigas é coisa do destino, ele faz da minha insegurança obstáculos e não me ensina a ultrapassar ele, mas como recompensa ao final da historia, o destino me mandou braços quentes, para longos abraços de conforto.

conversas aleatórias.

- Eu tenho saudade de você.
P: Promete que nunca mais vai falar comigo?
- Não posso.
P: Você ainda não entendeu que não dá pra te ter mais na minha vida?
- Mas eu insisto em te deixar na minha.
P: É melhor me esquecer para sempre.
- Vou lembrar de você até o próximo capitulo.
P: Como assim?
- Um dia eu vou encontrar outra pessoa que me permita sentir as borboletas de novo, e vou voltar a me sentir a paixão de novo, mas enquanto isso, eu lembro de você, por conforto.
P: Você tem problemas.
- Eu sei.
P: Eu quero é ir embora daqui.
- Eu vou ficar aqui e não sei quando volto.
P: Boa sorte.
- É recíproco.

( Silêncio. Um pouco depois.. )
P: Não posso te deixar assim
- Você já me deixou assim.
P: Eu tenho que cuidar de você.
- Eu é que cuidava de você.
P: Eu não queria que terminasse assim.
- Mas depois de tudo que aconteceu né..
P: Então porque ainda sente minha falta?
- Porque o seu amor, ainda está nas minhas veias e ficar sem falar com você, me mata.
P: Você sabe. Eu te amo, mas não posso.
- Você é livre, eu me cuido.
O fim dessa história, eu ainda não sei. Mas eu sei que isso tudo ainda não acabou.

sábado, 11 de dezembro de 2010

lembranças..

A ultima vez que cruzamos nossos olhares foi vazio. Meus olhos castanhos, e os teus pretos sem expressão, era o fim que se antecipava nos gestos. Construímos nossa historia, e a destruímos, destruímos outras historias para que a nossa fosse construída, nos cansamos das tentativas falhas de ficarmos, perdemos encanto e aí acabou. Eu admito que choro vez enquando, e que suas palavras me mataram, que agora teu jeito me mata, que ver sua essência tão morta me mata. Mas eu vivo, vivo sim, eu vivo, te desejando felicidade, sentindo saudade, pensando em você. E eu sei que vai passar, e os mais intimos me dizem que vai passar, então assim me sinto bem em meio ao conforto da espera. Se você se esqueceu, se acha que menti sentimento, se quer um tempo pra pensar, tudo isso é coisa sua, mas se eu posso te pedir alguma coisa te peço para que não volte a minha vida e por favor não dirija mais a palavra a mim, e por favor não me peça nada, as lembranças são minhas e as quero relembrar eternamente.
Quem dá rumo ao que sinto sou eu e como diria Caio Fernando: “Tem pessoas que a gente não esquece nem se esquecer”.