quarta-feira, 24 de março de 2010

Tenso .

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite isso e viva.

Nunca diga te amo se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém se não quiser vê-lo se derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é permitir que alguém se apaixone por você quando você não pretende fazer o mesmo.

[Mário Quintana]

domingo, 21 de março de 2010

Vai entender o que eu não entendo…Vai, volta. Oi, tchau. Fica, vai. Volta.

Postando aqui, coisas que só eu entendo.


V: Teu perfume é bom.

P: Eu também acho, mas não escolhi. Foi minha mãe que me deu.

V: Esse é o melhor perfume que existe!

P: Ao menos, ela acertou.

V: Não sai de mim…

P: Bom, pelo menos o perfume…

V: Você também não…

P: Sério?

V: Não sei. Você sabe como eu sou, avisei desde o começo.

P: Mas tu começou dizendo “Ah ja vou"

V: Sim, e você não entendeu.

P: Então, porque me chama?

V: Já te falei: sou assim!

P: E eu? Como eu fico?

V: Você não é obrigada a nada…

P: Oh vai embora.

V: Não. Quero ficar mais um pouco.

P: Pra que?

V: Eu quero!

P: Mas amanhã não vai querer.

V: Amanhã não importa.

P: E se importar?

V: Ah , ja vou então

P: Adeus.


- Não ligo pra isso.

- Não liguei os pontos.

- Não liga pra isso.

- Não ME liga.

- E quando liga (...)

V: Oi!!!

P: Oi, pra que tu me ligou?

V: Nada demais, liguei pra dizer que eu to com saudade.

P: Hmmm, legal. Que bom, e ?

V: E aí? O que você anda fazendo.

P: O de sempre.

V: Tava ouvindo a sua música favorita…

P: Todo dia eu mudo minha música favorita.

V: Hum, sobre o que te falarm não é verdade não viu?

P: É? Não me interessa. Terminei de ver o seu filme, venha buscar as suas coisas aqui…

V: Você guarda muita magoa. (Silencio) Mas gostou?

P: Não sei disso. Não gostei não. Olha, eu não gosto de telefone…

V: Você não está falando com o telefone; está falando comigo!

P: Tu ligou só pra falar merda comigo no telefone!

V: Essa pessoa que VOCÊ acha que sou, só existe na merda da SUA cabeça!

P: Posso desligar a minha cabeça, então?

V: Deixa pra lá…


- “Pela enésima vez, vamos recomeçar tudo outra vez”


P: Isso não é seu.

V: O mundo também não é.

P: Me liga quando você decidir o que quer…

V: É tu quem não sabe o que quer!

P: Mas sei o que não quero.

V: Eu não quero mais falar, eu não quero mais nada…

P: Isso é o que eu não quero. Eu decido, você não.

V: Eu sonho.

P: Vai sonhando, enquanto eu vivo.

Às vezes o que sinto

é um medo de sonhar, como agora. Medo de sonhar com coisas que nunca serão verdade, medo de acreditar demais em mim. Medo de no fim, ver que fui besta por pensar que seriam tantas coisas, que faria tantas coisas. Mas na maior parte do tempo, sonho alto. Sonho alto e sem medo. Acredito em possibilidades sem nexo, às vezes até estúpidas. Me vejo abraçando o mundo, amando, vivendo, num futuro que não passa de um sonho. Para uma pessoa com tantos altos e baixos, sonho com certas extravagâncias e exageros incomuns. Para quem acredita tão pouco no presente, parece absurdo imaginar e fantasiar um futuro assim, tão incrível. Talvez seja assim, pois sempre penso que amanhã minha vida vai começar. Sonho com um momento em que as coisas começarão a andar. O exato momento em que eu descobrirei quem eu sou e por que estou aqui, descobrirei meus talentos, meus vícios e virtudes. O momento em que terei a alma completa o bastante para começar o que devo fazer. Mas enquanto isso não acontece, me limito a escrever sobre coisas que talvez não façam sentido para quem as ler algum dia, e talvez não façam sentido algum nem para mim, mas confortam e geram mais um milhão de sonhos que, inúteis ou não, vão formar uma parte de mim algum dia ou então serão simplesmente a prova de que apesar de tudo, sempre acreditei que podia algo mais.

No fim das contas..

Tudo o que precisamos mesmo é estar próximos de alguém. Então, essa coisa, onde todos nós mantemos nossa distância e fingimos não nos importar uns com os outros, é normalmente um monte de abobrinha. Então, nós vamos e escolhemos de quem queremos ficar perto, e uma vez que escolhemos aquelas pessoas, tendemos a continuar perto. Não importa o quanto nós os magoamos, as pessoas que estão contigo no fim são aquelas que vale a pena manter. E, claro, às vezes o perto pode ser perto demais. Mas, às vezes, essa invasão do espaço pessoal pode ser exatamente do que precisamos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.

Eu já caí, de tanto olhar pro céu. O que me protegeu de espalhar minha cabeça pelo meio-fio da calçada foi o fato de eu sempre andar no meio da rua. HAUIEHUHE. Os carros que vem na minha direção não passam de velozes e barulhentos fantasmas que meus inimigos vivem inventando para me testar. Eles conhecem meus medos melhor do que eu. Eu já me perdi, de tanto olhar pros lados. O que me fez chegar onde estou foi a companhia desejada das pessoas que pra mim são mais importantes, jamais permitindo que me deixasse solitária. Encontrei caminho e refúgio nas esquinas que a multidão esqueceu de ver, enquanto tentava trazer o horizonte pra mais perto. O tempo passa sozinho, e não há nada que possamos fazer para assumir seu controle.

Eu já cansei de tanto viver o passado. Mas eu até gosto de relembrar um pouco. Basta que haja equilíbrio. E esse equilíbrio não se dá de olhos fechados, muito menos se olhando por onde anda.

Enxergo o auge da minha vida como o equilíbrio. Qualquer passo descuidado pode fazer com que eu caia. Não sei o meu próximo passo, mas vivo meus dias e noites em função de fazer com que os meus pés toquem sempre o caminho que eu construí.

A gente faz o nosso caminho, e é normal que ele seja estreito e sinuoso. Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ninguém conhece ninguém, é.

legal seria se todos soubessem a importância que cada pessoa pode fazer em sua vida. que cada ação tem uma reação, boa ou ruim. o melhor de tudo seria se a verdade nunca fosse escondida, que você nunca precisasse guardar um segredo ruim que causaria mal a uma pessoa. Amigos não deveriam ir embora nos deixando com saudades, eles não deveriam morar longe e nem deveriam ser enganados ou magoados de qualquer maneira por outro amigo. sinceramente eu digo a você que ninguém nunca vai conhecer a todos de verdade. nem se são amigos a mais de anos, ou se são namorados. todos tem algum segredinho escondido que não se deve compartilhar com ninguém. segredinhos esses, que podem fazer um grande estrago. Ou não

sábado, 13 de março de 2010

Sobre eu e você.

Posteridade. Eu fui buscar no dicionário. Dá até medo dessa palavra. O que será posterior ao agora? O que é posterior ao que foi ontem? E porque não repetimos aquilo que fizemos antes? Tô cheia de problemas, de erros de português, de rock inglês cantado por brasileiro, cheia de gente mudando pra agradar os outors, cheia de amigos falsos me enchendo o saco. Cheia de lembrar você eu.

Mais um dialogo aqui.

V: Por quê?

P: Você sabe que eu não sei falar “Mow”.

V: Tenta, é fácil.

P: Fala você, então.

V: Eu não. Não é assim que se fala.

P: Nem tudo é como a gente aprende. Pelo visto você não aprendeu. E se aprendeu voce que não quis me ensinar.

V: Você não pediu.

P: Me ensina?

V: Não sei mais.

P: Viu? Tu nunca se decide.

V: Por que você sempre quer decidir pra mim?

P: Porque você nunca decidiu por mim

Perdi, e digo: sei aonde perdi – e não tenho coragem de voltar pra buscar.

É que eu perdi; aí, ganhei de novo. Mas perdi, mais uma vez. Eu perdi duas vezes, no mesmo lugar.Eu perdi muito tempo. Não, eu não perdi; Eu estou perdendo muito tempo. Eu perdi as palavras. Na verdade, estou é cheeeeeeeeia delas. Não tenho é coragem pra falar. Eu perdi o sono. Ah, esse eu nem quero mais. Eu perdi um monte de camisetas das minhas bandas preferidas. Eu perdi a razão, perdi a vergonha, perdi minha inspiração, perdi minha coragem. Perdi minha coragem, merda.

V: Vamos?

P: Agora?

V: Então deixa…

P: PORRA, você não tem paciência!

V: Tenho, até demais. Eu não tenho mais paciência com você.

P: Eu tenho medo de várias coisas. Inclusive de você.

P: Me diz alguma coisa boa?

V: O quê?

P: Nada, me esquece.

Quem não entende, pode ir embora!

Ele não sabe. “Ele não sabe muito bem o que quer”.


V: Vamos começar tudo outra vez?

P: Não fui eu quem pediu.

V: Mas você quis.

P: Eu sempre quero.

V: Esse é o seu problema.

P: Meu?

V: Seu.

P: Nosso?

V: Seu. Você sabe que eu sou assim…

P: Assim como?

V: Seguro.

P: É mesmo? Tem certeza?

V: Não. Vamos sair daqui?

P: Eu já saí.

V: Então fica…

P: Tu não vai se decidir?

V: Eu te avisei que era assim…

P: ah, eu nunca vou te entender.

V: Não precisa.

P: Preciso.

V: De quem?

P: De ninguém. Preciso é ir embora, mais uma vez.

Refletindo.

É inevitável o afastamento das pessoas em dado momento, depois há os que vão e voltam e há os que vão e ficam por lá. Depois vem as desculpas porque é por circunstâncias da vida, não é, eu acho que é porque os interesses comuns deixaram de existir simplesmente, ou pelo menos deixou de fazer sentido ficar junto . É natural e inevitável.

sexta-feira, 12 de março de 2010

O tempo tá correndo. E ainda não fiz tudo o que eu queria fazer.

Hoje entendi que, é quando se está feliz que se quer saber como estão aqueles à sua volta. é só assim que se para pra ouvir de verdade, sem apenas estar procurando por brechas que o deixem se lamentar. é estando triste que você tem a sensibilidade de perceber que todo mundo está fudido mesmo. colégio, emprego, faculdade, relacionamento pessoal. é tanto descontentamento que se assimila ao caráter. por isso que se faz de tudo pra que pessoas negativas sejam mantidas bem longe, dentro da gaveta que você raramente abrirá. quem é que quer dividir conquistas com quem já perdeu a perspectiva pela vida? quem é que quer realizar sonhos ao lado de quem não sabe voar?

a verdade é que o que mais faz falta não é chegar em casa à noite e poder dividir o seu dia com alguém, é ter certeza de que esse alguém fez parte inconsciente de cada minuto e ele não vai estar mais lá.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tô morrendo, preciso dormir. Tô morta, preciso ser enterrada. Tõ enterrada, preciso virar pó.

Você disse “Oi”; eu respondi.

Você não tinha mais chiclete; eu ofereci.

Você queria andar; sentamos.

Você queria beijar; eu também.

Você naõ tinha medo; eu sim.

Você tinha algo; eu não tinha ninguém.

Você me beijou. Você me beijou.

Eu queria beijar; você não sabia mais.

Você queria correr, eu fugi.

Eu tinha você; você não tinha nada.

Eu disse “Oi”; você disse “Adeus”.

Queria que você ligasse; você não ligou.

Você queria que eu falasse; eu me calei.

Queria que o tempo passasse; você voou.

V: Vamos nos encontrar?

P: Já nos encontramos. Inclusive, já nos perdemos.

P: Mas, vamos tentar!

V: Já tentamos, mais de uma vez. Vamos parar por aqui?

P: Estamos parados há muito tempo.

V: Então, vamos deixar tudo como está.

P: Não podemos. Já mudamos tudo.

V: Vamos fazer o quê?

P: Não sei, me deixa.

V: Tá

''E tu? Tu, eu quero mais é que vá tomar no cú, e morra." Pensei eu, antes de dizer "Então tá, um beijo!"

Tentei até acreditar em algo diferente. Tentei mesmo

Tem vezes em nos sentimos mal por atitudes que tomamos. Em outras oportunidades, nos sentimos bem, por decisões que enfrentamos. Vezes são aqueles em que percebemos que no final, não precisavamos nos sentir tão mal. Vezes em que enxergamos que o bem, na verdade, não era tão bom.E em quantas vezes ainda vamos? Afinal, quais eram os planos?
Se o plano era não esperar.

"Ninguém ligou, ninguém vai ligar. O visor do telefone não acusa uma mensagem perdida.
E-mail, sinal de fumaça, uma chamada não-atendida. A tela da tv não parece uma saída.
Eu vivo um refrão antigo, feito às pressas, plágio de uma bela melodia.
Eu vivo um sonho toda noite, eu vivo a noite todo dia.
O que eu não pude prever, o que eu não queria.
E quando eu ver tv, vou ter sempre uma chance de lembrar. "

Deixa que o tempo vai cicatrizar

A gente inventa problemas, quando eles não existem. É que dói mais do que chorar o dia todo, ser feito de sorrisos. Não sou feita de sorrisos. Eles são arremessados de todos os lados contra mim, os vejo a me atingir, desvio, fujo, mas muitos prendem-se às minhas roupas. Ao meu redor vejo gente adimirando todos esses sorrisos, sem, ao menos, ver que minha boca não estampa dente algum. São todos sinceros? Há motivo suficiente neles? Estou sempre a procurar respostas, mesmo sabendo que cada nova resposta acaba gerando uma pergunta ainda mais difícil de responder. Eu só queria desligar o meu radar, por uns dias. É, acho que tá começando a ficar difícil. Passei de fase. Nem tudo é como a gente quer. No entanto, isso não quer dizer que não é tudo que precisamos. Muitas vezes, essas coisas que a vida nos coloca pelo caminho são bem melhores do que a gente esperava. Veja bem, a hora mais bonita do dia é aquela em que o céu fica vermelho, e não azul. As mais belas noites são aquelas poucas em que a lua pega emprestada quase toda a luz do sol e a gente não precisa de lanterna pra caminhar. Exemplos não me faltam: a gente só ama o frio porque pode se envolver em mil casacos e cobertores, bem como agradecemos pelo sol queeeeeeente so depois de mergulharmos num mar gelado. Eu posso não ser o que ele esperava, mas a gente não escolhe o que quer sonhar quando coloca a cabeça no travesseiro. E que atire a primeira pedra quem não gosta de sonhar aqui. Eu posso não ser o que tudo que ele precisava, mas a gente vive e morre sem saber do que realmente precisamos. Eu posso não bastar. Então que baste o amor.
Eu posso não ser um monte de coisas, mas tenho certeza de tudo aquilo que sou: SOU O QUE ME FAZ BEM E O QUE EU GOSTARIA DE SER.
Faz falta, faz, mas eu vou viver.

ninguem me ouve, ninguem ouve ninguem.

Existem vezes em que tenho uma vontade de gritar mais alto contra aquilo que ouço, outras em que me conformo a ficar muda e inconformada. Posso correr pra longe mesmo que respeitando as linhas, dos pensamentos, das crenças, das regras e não importa o esforço para não pisar fora do espaço tracejado, ninguém faz questão de admitir enxergá-lo. Aos olhos dos outros as atitudes são uma constante insuficiência, a assinatura dos documentos está sempre a passar da validade e cabe às palavras se perderem em algum lugar do espaço.

Sempre fui um pouco pré-julgada.

O esforço, a vontade ou o merecimento, pouco valem. A gente não consegue fugir do que é, nem do que disperta espontâneamente – ou não! – na sentença dos outros. Seja ela justa ou nem tanto. E sabe o que? O tempo ensina a lidar com essa circunstância e a matar a sede de querer mudá-la a qualquer custo.

Como meu pai sempre disse. Sou um divisor de águas. Duvido do dia em que entrarei em algum pedaço desse mundo, irei me deparar com mais uma pequena fração dentre o grupo de 6 bilhões de habitantes e não dividirei as mais opostas opiniões.

Mas eu? Eu sempre fui infinitamente mais exigente do que os jurados.

terça-feira, 9 de março de 2010

Já que falei sobre pretensão, a minha é só escrever.

De um modo geral, as pessoas estão quase sempre falado a respeito de seus próprios calos. É como se interpretassem o que veem refletido no espelho e até o ato de se dirigirem aos outros como egoísmo. Ainda não sabem que a maldade intencional não exerce influência à quem é dirigida, porque nada mais é do que autobiografia barata.
Uma coisa eu aprendi: o golpe pode até vir pelas costas, mas a maneira como somos golpeados não deixa dúvidas… Sempre sabemos de onde vem os golpes.

Ter um bom motivo, além de todo o restante a seu favor e, ainda sim, não querer começar uma briga, pra mim, é um sinal de nobreza.

Todos temos opiniões, mesmo que muitos não saibam exatamente como defendê-las.
Mesmo que nem todas elas sejam merecedoras de alguma relevância.
Mesmo que mudemos de idéia vez ou outra.

Já que falei sobre pretensão, a minha é só escrever.

Abri os olhos, e, daqui pra frente, vou respirar sempre o mais fundo que eu puder.

Eu realmente gostaria de fazer sentido. Consigo ver perfeitamente o estranhamento que causo em algumas pessoas. Essa intensidade desmedida choca, e gera dúvidas se é verdade tudo que eu sinto. Mas eu sinto. E sinto muito, tanto que chega a parecer que é mentira, encenação, que eu não sinto absolutamente nada. É como um vício, como se eu estivesse sempre procurando um motivo pra sair da normalidade, do stand by, pra sair da vida comum e os sentimentos amenos. É como se eu me forçasse a me apaixonar toda semana, e sempre por um novo alguém. Eu chego ao cúmulo de quase inventar histórias, quando encontro dificuldade em viver elas de verdade. Mas eu invento elas de forma tão convincente que a maioria delas se transcreve na minha vida, nos meus dias. Eu realmente gostaria de ser compreendida. Isso me leva a concluir que somos realmente capazes de viver as histórias que inventamos, mas não como a lunática que crê ser Lady GaGa. É que com alguma insistência, um pouco de prática e um punhado de sorte, eu fui capaz de te trazer pra minha história, que acabei de começar a escrever. Você nem sabe que faz parte dela, que age conforme regem as linhas que eu escrevo, mas você já foi escalado pro seu papel, e ele é de protagonista.Eu realmente gostaria que você acreditasse em mim.Cabe a mim viver essa história, de forma tão fiel que mentira e verdade se fundam em uma narrativa com início, meio, e um fim, cujo decreto cabe à minha caneta. Cabe a você deixar ser escrito, e eu tenho muita coisa pra contar. E não precisa dizer que eu não te conheço, que isso não faz sentido, que eu estou enlouquecendo. Eu sei muito bem disso. Sei que os diagnósticos possíveis sao muitos e que os prováveis são alguns, mas meu médico sou eu mesma e eu acabo de receber alta. Eu realmente gostaria

domingo, 7 de março de 2010

Eu tenho o vício de entender as pessoas. Eu só não to conseguindo me entender muito bem .

Bom, hoje vou escrever sobre a minha incapacidade. Sou incapaz. Incapaz de perceber as coisas mais simples. Me ligo em detalhes esquisitos. Eu sou estranha. Minha mão não para de transpirar devido a uma indignação obtida tempos atrás. To indignada. Não gosto de certas intimidades. Não gosto de gente cheretando no que é meu. Viram? Eu sou incapaz. Incapaz de deixar isso passar desapercebido. Ah, ninguém sabe do que estou falando né? Não vou dizer. Sou incapaz de dizer o porquê. Não gosto de intimidades. Não espero que alguém entenda o que eu escrevi aqui. E por favor, não me perguntem. Eu só queria auto-desabafar.

A gente faz o nosso caminho, e é normal que ele seja estreito e sinuoso. Ninguém consegue andar em linha reta por muito tempo.

Bom, blog reativado. Voltando a escrever nessa bagaça aqui, quase um ano e meio depois.
E que reviravolta minha vida deu nesse tempo, às vezes me sinto numa montanha russa ._.
As vezes eu não escrevo aqui tudo quanto penso, muito menos penso em tudo o que escrevo. Tem vezes em que escrevo pra alguém, outras pra ninguém. vezes em que embaralho destinatários, copio e edito histórias e deixo tudo tão confuso que passa a fazer sentido de menos... ou demais. compulsão. Minha tentativa de fazer não ter sentido parece ter falhado. às vezes só quero encontrar uma maneira de extravasar medos e dúvidas em palavras, de mostrar gestos por meio de frases. quero que de atenção aquela que não pronuncia uma só sílaba. e todas essas entrelinhas confundem o entendimento, o meu e o teu. e eu que desaprendi as grandes técnicas de esconde-esconde. mas não entenda errado, dê mais atenção ao que ainda não foi escrito. se souber enxergar através desse meu novo vocabulário, vai ver que não há desdém em uma só palavra que digito.prometo não mais me satisfazer com partes. nada se credita a favor das metades quando se pode ter o inteiro. constatação pessoal. prometo não mais fingir contentamento e não me impor tolerancia. hoje, me disponho de qualquer forma não plena de intensidades para vivenciar a montanha russa que deixei entrar pela porta da frente e que, diga se de passagem, é dona de tamanha boa vontade que tem me permitido as vezes alcançar o céu. para a sim existir eessa mais nova e evoluída “eu”, me poupem de ofertas que se restrinjam a sentimentos e atitudes medíocres. não percam tempo me ofertando palavras inalcançáveis impostoras, sentimentos indeterminados ou seus corações interditados. vozes trêmulas e frases decoradas não me convencem. eu posso muito mais do que isso. e isso porque eu posso absolutamente tudo o que eu quiser .