terça-feira, 7 de setembro de 2010

minha verdade

Um dia conheci uma menina. Eu disse a ela que eu tinha medo de me apaixonar, na verdade a forma que eu descrevia o meu medo, mais parecia uma fobia, um medo acima do normal.
Ela não me entendeu, afinal medo de sentir uma das melhores sensações do mundo é realmente inacreditável mas depois de uns dias acabei ela acabou me entendendo. Eu disse a ela que já tinha chorado demais por quem não me valorizou, disse que já tinha sofrido demais e esse medo que eu adquiri foi mais uma forma de defender meu coração da dor. Ficamos muito tempo sem nos ver mas quando nos vimos, ela me achou diferente, minha alma dramática tinha partido, meu sorriso era mil vezes mais bonito e mesmo sem ela perguntar, pode perceber que a paixão tinha se achegado em meu peito, nem precisou me perguntar, os meus olhos já disseram tudo. Fiquei mais bonita, mais confiante e eu disse a ela que não sabia se ele realmente era o amor de minha vida mas que ele era o mais diferente de todos, e ainda disse que ele era o que sempre havia pedido a Deus, disse que por mais que eu tivesse ficado tão confusa no inicio sempre quis ele. Então fui embora, fiquei tão feliz por ter visto ela e ela ter se alegrado com a minha mudança. Pena que meses mais tarde nos reencontramos. E eu ainda estava diferente, meus olhos ainda brilhavam, ainda estava bonita mas tinha se tornado mais mulher, estava mais inteligente mas menos amável. Eu olhei para ela e disse: Hoje por mais que acredite no amor, hoje por mais que meu medo ridículo tenha partido, estou insegura, não por que não tenho mais namorado, e sim por que acho que nunca vou conseguir entender as coisas do coração, me sinto traída de todos os lados, meu coração dói, sempre disse que não iria sofrer e não sofro, apenas sinto falta de um abraço, apenas sinto saudades, e hoje sei que o que te faz sofrer não é a pessoa que você perdeu é somente a saudade que ela deixou, mas não choro, por que ‘' a vida é uma caixinha de surpresas’’, e quem me merece está por ai, talvez perto, talvez longe...
Ela concordou comigo, me disse que eu era insubstituível e que nenhuma menina seria igual a mim. E que a maior perca seria a dos que me perderam...
É ela me amava.