quarta-feira, 13 de outubro de 2010

voltando..

Passou um tempo daqueles curtos desde que escrevi um ultimo post.
E de repente cairam as saudades, como uma das malas que me esqueci de fazer.
Voltar a minha cidade foi bom. Vou ter tantas, mas tantas saudades.
Me peguei passando por caminhos que fazia antes, quando morava aqui e senti saudades daquela época boa. Relembrei com meus amigos a época na escola juntos. Até resenharam de mim por causa do meu extenso rolo com meu ex namorado. Por vezes não sei o que se passava na minha cabeça ao não querer ele. Eu sempre amei ele, mas há frases que são famosas por alguma razão e você não sabe o que tem até que o perde. E de repente eu não posso perder Kaio, nem a minha mãe, nem o meu pai, nem Marcela, nem Irlandinha, nem ELE, nem minha cachorra e a minha cama e os meus cds, meus queridos posters e nem as minhas eternas gravações de Rebelde.
Não me sinto em casa para por coisas a gravar na televisão, entendem? Nem para por a roupa a lavar, nem para fazer exigencias, acrescentar o que eu gosto a lista de compras, ver os filmes que eu adoro e por musica alta no quarto, para cantar e dançar como louca. Nem sequer gosto de escolher o canal...
Isto não é casa e isto não é familia. Não por falta de amor mas por falta de prática e ambiente.

Gosto de ter a casa do meu jeito, sentar com as com as pernas pra cima na sala, assistir os meus canais preferidos e não brigar pelo controle, escolher o que comer, saber que posso trazer meus amigos pra casa e fazer a nossa alegria.

Será que as alegrias se podem repetir? Como é que eu posso recriar alegrias, como é que eu posso recriar a calma? Onde está o amor?

Você não sabe o que tem até que perde, mas também não sabe o que perde até que isso chegue. Espero que o segundo seja o meu caso.